quinta-feira, 23 de abril de 2009

Jorge Gerdau, O Homem de Aço.

Jorge Gerdau é presidente do Grupo Gerdau. A empresa foi fundada em Porto Alegre, em 1901, pelo seu bisavô materno. Alguns anos mais tarde num lance audacioso, o pai de Jorge, Curt Johanpeter, que liderava o negócio nessa época, comprou a Siderúrgica Riograndense para contornar o problema do suprimento de aço e assim produzir pregos.


Aos 14 anos de idade, Jorge começou a trabalhar na fábrica nas férias escolares, operando máquinas, convivendo diretamente com os operários, o que por certo lhe deu uma visão realista e pragmática da vida empresarial. Passou por todos os setores, deste que se formou em Direito, em 1961, até assumir a presidência da siderúrgica, 1983.


Hoje, o Grupo Gerdau engloba quase duas dezenas de empresas de metalurgia e siderurgia que produzem milhões de toneladas de aço por ano e empregam milhares de pessoas no Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Estados Unidos e Canadá.


O grande sucesso da companhia se deve a algo intangível: o compromisso com a qualidade, expresso nas diretrizes que seu presidente e líder Jorge Gerdau Johanpeter, procura difundir pelo país. Jorge buscou deste o inicio, transcender as paredes de sua empresa. Despertou para a necessidade de liderar também a comunidade empresarial e o setor siderúrgico como um todo. Com vinte e poucos anos, ainda estudante de Direito, já integrava os quadros da Federação das Indústrias no seu estado natal, o Rio Grande do Sul.


Alguns anos mais tarde criou o Programa Nacional de Qualidade e se engajou na busca de soluções para a execução das reformas estruturais necessárias ao Brasil. Foi também um dos líderes fundadores do Movimento Brasil Competitivo (MBC). Depois seu objetivo passou a ser expandir sua lição, agregando eficiência a outras instituições brasileiras, públicas e privadas.


Por: César Souza

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Com ou sem Crise Econômica

Os meios de comunicação têm-nos dado tantas informações referente à crise econômica que geram dúvidas no meio empresarial. Perguntas tais como: Será que o meu negócio será atingido? Se for atingido que impacto sofrerei? Será que minhas vendas cairão? Terei que demitir pessoas? Faltará matéria-prima? Terei recursos suficientes para expandir a minha atividade?

Essas podem ser algumas dúvidas que podem passar pela mente do empreendedor. Porém, independente se a crise virá ou não, o empresário deve ter em sua mente alguns conceitos para aplicar em sua empresa de forma permanente. Executar as ações do Planejamento estratégico e monitorá-lo constantemente contribui para identificação antecipada de futuros problemas.

O Planejamento é importante, porém, é igualmente importante a gestão, o monitoramento. Podemos aqui, falar das metas, objetivos a serem alcançados, indicadores de desempenho, da criação do Mapa de Indicadores, e tantas ferramentas que auxiliam o empresário a gerir melhor a sua empresa e conseqüentemente a obter os melhores resultados. Todos nós sabemos que existem fatores internos e externos à empresa que contribuem para melhorar ou diminuir os resultados da empresa. Neste momento, vamos falar um pouco sobre um fator interno que poucas empresas dão importância de forma sistemática que é a eliminação ou diminuição do Desperdício e que são recursos que se escoam de forma quase imperceptível e que ao longo do tempo podem gerar a descontinuidade da empresa.

Os especialistas listam a existência de 7 (sete) tipos de desperdícios presentes nas empresas e que passam desapercebidos ou não monitorados de forma permanente. São eles: Defeitos, Estoque, Processo, Espera, Movimento, Transporte, Excesso de produção.

Estes desperdícios existem em qualquer atividade econômica, seja ela, indústria, comercio ou serviços, basta pequenos ajustes. Abaixo relatamos rapidamente o que envolve cada um destas dimensões do Desperdício.

1 – Defeito: pode estar em produtos acabados, ou semi acabados – isto pode ocasionar devoluções em excesso e como conseqüência a perda de tempo e retrabalho.

2 – Estoque: a forma como estocamos a matéria prima, produtos semi-acabados ou acabados, também podem gerar desperdícios, pela quantidade, pela necessidade de espaço físico, pelo número de itens que precisam ser monitorados, pela forma de armazenamento e assim por diante.

3 – Processos: imaginemos uma indústria cujo processo de fabricação tem um alto grau de peças danificadas, existem no mínimo 6 (seis) motivos que podem causar este prejuízo. Pode ser máquina, pessoas, o método de execução, a própria matéria prima, o ambiente de produção, a maneira de medição ou de controle do processo produtivo. Cada um merece um tratamento específico. No comercio imaginemos o processo de vendas, normalmente o cliente deseja um bom atendimento, rapidez, fácil acesso ás mercadorias, bom preços e assim por diante. Logo este processo pode gerar desperdícios e devemos ficar atentos.

4 - Espera ou fila: está relacionado com duas coisas fundamentais das empresas que são: tomada de decisão e tempo. A falta de tomada de decisão gera desconforto psicológico na equipe e no cliente o que normalmente acaba afetando a imagem da empresa e isto é danoso. A falta de tomada de decisão além de causar perda de tempo que não se recupera. Costumamos dizer que dinheiro você perde hoje e ganha amanhã, porém, tempo se você perder hoje não recupera amanhã. Embora alguns defendam que a fila ou espera está embutida no brasileiro, ninguém gosta de filas. Acabar com a fila tanto de processos como pessoas é fundamental para diminuir os gargalos e ganharmos tempo.

5 – Movimento: estudar os movimentos das pessoas em suas atividades é fundamental, para reduzir desperdícios, além de diminuir os tempos entre as atividades, é necessário verificar se os movimentos não estão gerando fadiga nas pessoas, isto algo do dia de trabalho, faz com que haja perda da eficiência e conseqüentemente da produtividade.

6 - Transporte: é necessário observar se materiais, documentos, produtos e pessoas, não “passeiam” demais e desnecessariamente dentro da empresa, analise os fluxos.

O excesso de produção, o próprio nome diz se não há previsão de vendas, provavelmente o estoque vai aumentar, haverá necessidade de mais espaço físico de armazenagem, seu capital de giro diminuirá, haverá necessidade de buscar mais recursos de financiamento e começa uma bola de neve.

Várias são as ferramentas que existem no mercado para ajudar o empreendedor a melhorar o seu desempenho, por exemplo, o SEBRAE possui, o Programa D´Olho na Qualidade, que pode ajudar a sua empresa a prosperar.

Apesar disto, a mudança de comportamento para tratarmos o desperdício que é tanto aplicado nas empresas deve ser aplicado em casa, como por exemplo o desperdício com a água, que passa pelo excesso de água no lavar as calçadas ou os carros como os vazamentos das torneiras, com alimentos quando se compra mais do que se consome, da energia, quando deixamos a televisão ou as lâmpadas acesas desnecessariamente, as roupas e calçados que compramos e pouco utilizamos e outras coisas mais. Com atitudes como esta com certeza estaremos contribuindo para em caso da crise nos atingir, diminuímos o seu impacto em nossas vidas. Já que teremos demonstrado a nossa responsabilidade social e ambiental.

Agnaldo Castanhero
Consultor – SEBRAE/PR

terça-feira, 14 de abril de 2009

Faça da queda um passo de dança

Foto: msn.onne.com.br

Fracassos podem surgir na trajetória de um sonhador. O que faz toda a diferença é a forma de lidar com ele. Um respeitado chefe de cozinha francês, Bernard Loiseau, suicidou-se em fevereiro de 2003 pouco depois que o guia gastronômico GaultMillau resolveu tirar 2 pontos de seu principal restaurante, o Côte D’or, em Saulieu, na Borgonha. Vítima de depressão persistente, ele deu cabo da própria vida.

Loiseau podia ter utilizado a avaliação como estímulo para investir no restaurante, melhorar a cozinha ou o atendimento e recuperar os pontos perdidos. Podia ter censurado os críticos gastronômicos, como fez seu amigo Paul Bocuse pouco após sua morte ao dizer que eles “sabem tudo e não são capazes de fazer nada”. Podia ter condenado o sistema de atribuição de pontos ou estrelas dos guias. Podia até ter criado um paradigma: afirmar que a sofisticação neste mundo globalizado está na simplicidade e lançar uma versão particular da nouvelle cuisine. Talvez até abrir uma escola de culinária. Podia ter escrito um livro, iniciando um negócio. Mas permitiu que outras pessoas o julgassem. Não soube transformar a “queda” num passo de dança.

O contrario fez Ana Maria Diniz, a herdeira do grupo Pão de Açúcar. Durante onze anos ela se preparou para assumir a presidência da rede criada pó seu avô, Valentin Diniz, na década de 1940. Quando estava a um passo de ocupar a cadeira do pai, Abílio Diniz perdeu o trono. A família se afastou dos cargos operacionais do grupo e se recolheu ao conselho de administração.

“É como se eu abandonasse um filho que ajudei a ressuscitar no último momento”, disse a uma entrevista realizada em 2003. De fato, Ana foi peça-chave na recuperação da rede. Mergulhou na tarefa de revolucionar a imagem do supermercado, visto como careiro e repleto de falhas de atendimento, enquanto Abílio redesenhava a operação do grupo. Ana não abandonou esse “filho” por livre e espontânea vontade, mas por decisão do pai. Ela pretendia que a saída da família da gestão das empresas ocorresse dentro de alguns anos. O pai queria implementar a mudança quanto antes. Em vez de lamentar o sonho frustrado, Ana lançou-se em novo negócio, uma consultoria de desenvolvimento de recursos humanos que está trazendo dos Estados Unidos. Ela soube fazer da queda um passo de dança.

Fonte: Blog do Líder -Cézar Souza

terça-feira, 7 de abril de 2009

Taxista é exemplo de empreendedorismo

Tem gente que ao primeiro obstáculo cai em desânimo e vai para o fundo do poço.

Esse não foi o caso do alagoano João Batista, que atuava em São Paulo como corretor de imóveis. Como as receitas não estavam dando para as despesas, João Batista mudou de atividade.

Comprou o táxi do irmão e foi ser taxista na maior cidade do país.Conheça um pouco da história desse alagoano vencedor, acessando OSeuTáxi

Ah! E se estiver com uma viagem marcada para São Paulo, aproveite e agende uma corrida no próprio site. Esse é um dos diferenciais do táxi de João Batista.

Fonte: Blog Rabiscos do Samuel Júnior (http://rabiscosdosamueljunior.blogspot.com/)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pesquisa: informais não têm medo de se formalizar

Nova pesquisa encomendada pelo Sebrae Nacional aponta impressões de autônomos e trabalhadores informais em relação à figura jurídica do Microempreendedor Individual (MEI), criada pela Lei Complementar 128 de 19/12/2008. A nova figura jurídica vai tornar possível a formalização de milhões de trabalhadores e autônomos que atuam na informalidade. A meta do governo é formalizar um milhão de informais até o fim de 2010. O MEI entra em vigor no dia 1º de julho.

Os resultados da 'Pesquisa de Opinião MEI' foram apresentados na última segunda-feira (30) durante reunião sobre a implantação de sistemas de informação, fluxos e comunicação relacionados com o MEI, realizada no Ministério da Previdência Social. O encontro foi coordenado pelo ministro da Previdência, José Pimentel, e contou com a presença de representantes de órgãos federais, estaduais, municipais, instituições e entidades parceiras.

Entre os dados revelados pela pesquisa, destacaram-se os seguintes: a grande maioria dos entrevistados (95%) se declara satisfeita com seu trabalho no mercado informal, apesar de 67% deles considerarem que a situação dos trabalhadores formais é melhor do que a dos informais. Apenas 17% disseram conhecer os benefícios para quem está à frente de um pequeno negócio formalizado; 81% desconhecem os benefícios do trabalho formal.

As entrevistas foram realizadas no período de 20 de fevereiro a 9 de março com trabalhadores informais e autônomos distribuídos em todas as regiões brasileiras. Ao todo 534 pessoas foram entrevistadas, 50% homens e 50% mulheres na faixa etária de 20 a 49 anos, a maioria com ensino médio completo.

Receio e medo

O objetivo da pesquisa foi identificar impressões e subsidiar o projeto Microempreendedor Individual do Sebrae, cujo público-alvo são os informais. Cabelereiros, costureiras, vendedores ambulantes, artesãos, manicures, borracheiros, eletricistas, chaveiros e salgadeiras, entre outros, integraram o público-alvo da pesquisa.

Sentimento de receio ou medo em relação à formalização foi também pesquisado e captado pela pesquisa: 75% dos entrevistados disseram não ter medo de se formalizar. Sobre a percepção dos benefícios proporcionados pela formalização, os resultados foram os seguintes: para 32% dos entrevistados, ela facilita o acesso a crédito bancário; para 18%, há a vantagem da aposentadoria por idade ou invalidez; para 14%, possuir CNPJ; para 9%, ter seguro de acidente de trabalho.

Na questão sobre os motivos de medo em abrir um pequeno negócio formal, os entrevistados apontaram: 5% - o negócio pode não dar certo; 4% - abrir e manter o negócio e arcar com dívidas; 4% - os altos impostos, taxas e fiscalização; e 4% - o mercado e as incertezas da economia inconstante.

No ranking dos principais problemas apresentados na informalidade: para 8%, a falta de clientes; 7%, falta de qualificação profissional; 6%, a infra-estrutura precária (local de trabalho e maquinário); 5%, a concorrência; 5%, burocracia para empréstimo.

Para 92% dos entrevistados, é importante participar de treinamentos ou cursos; 53% disseram que já buscaram treinamentos ou cursos para qualificar melhor seu trabalho; 51% afirmaram que participaram de treinamentos ou capacitação em informática. A segunda opção apontada, em termos de cursos mais freqüentados, foram os treinamentos na área de estética.

Em relação a empréstimos bancários e investimentos, apenas 13% dos entrevistados disseram ter tentado obter financiamento do sistema de crédito bancário para investir em seus negócios. Para 87% dos trabalhadores, no entanto, essa opção não foi considerada nos últimos três anos. Dentro do grupo que buscou empréstimos bancários, 55% conseguiram a concessão do crédito solicitado. Esses dados demonstram que é grande a distância entre o sistema financeiro nacional e os trabalhadores informais.

Da Agência Sebrae de Notícias

Fonte: PEGN On line

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Realizador de Sonhos


Edson de Godoy Bueno, presidente da Amil, iniciou uma grande virada em sua vida e na trajetória de sua empresa com base num plano em que previa ações detalhadas entre 1995 e 2000.

“Não podemos deixar as coisas ao acaso. Devemos estar preparados para agarrar as chances. Você tem de olhar para o curto prazo, mas sua visão de longo prazo é o que vai dizer aonde você quer chegar”, diz o empresário.

Os sonhos de Godoy Bueno tem sido verdadeiros alvos móveis. Aos 15 anos, em 1958, sonhou ser médico. Queria cursar a Escola de Medicina da Praia Vermelha. Aos 27 anos, em 1970, seu desejo era ter um hospital, a Casa de Saúde São José, erguida em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Aos 34 anos, em 1977, sua meta era criar a Amil. Onze anos mais tarde, seu objetivo era transformá-la no melhor plano de saúde do Brasil. Em 1996, passou a se dedicar a outro sonho: fazer a Amil a melhor empresa de saúde do mundo. “Quem pára de sonhar está morrendo”, afirma esse “mercador de sonho”, segundo o qual as pessoas deveriam trazer dentro de si uma enzima provocada e desafiadora, a “insatisfatina”, que as impedisse de se acomodar dentro de sua zona de conforto. Jamais permita que suas glórias sejam maiores que seus sonhos”, ensina o empresário.

O organograma de sonhos de Godoy Bueno entre 1959 e 2000 dividia-se em dois blocos: empresa/negócio/profissional e meta pessoal/familiar. No primeiro, o objetivo era transformar a Amil numa multinacional – e o caminho para atingi-lo consistia em desenvolver outras pessoas.

O empresário programou 23 ações para cinco anos, algumas específicas para gerentes executivos, outras voltadas aos demais colaboradores e um terceiro grupo, que tinha em vista a comunidade empresarial. Godoy Bueno pretendia colaborar com sua comunidade e seu país realizando palestras e criando a Escola Amil de Administração.

No segundo bloco, o alvo era o crescimento pessoal. Estabeleceu 31 ações, divididas em estudos culturais como Antropologia, Música, Arte e Ecologia, habilidades para compreender o ser humano, manutenção do, família, relação com o universo e lançamento de um livro.

Godoy Bueno atribui muito do seu sucesso a esse plano de vida. Depois de organizar suas metas, passou a delegar tarefas e ganhou tempo para assuntos estratégicos. Uma das metas que traçou para a Amil inspirou-se no ex-presidente Juscelino Kubitschek: “Fazer trinta anos em cinco”.

Conseguiu superá-la. Em 1984, a Amil faturava apenas 2,8 milhões de dólares. Em 1987 alcançava 29 milhões. Em 2002, seus negócios chegaram a 800 milhões de dólares.

Recentemente, uma gigante do ramo de seguro saúde tentou comprar a Amil por uma soma aparentemente irrecusável. Godoy Bueno resistiu. “Você vai vender seu sonho? Eu não quis vender o meu!!!”

Fonte: Livro “Você é do Tamanho dos seus Sonhos” - Editora Agir Negócios - 2009

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Cultura da Inovação


Estar permanentemente adaptado às demandas do mercado está cada vez mais valorizado pelas organizações. Ter em mãos soluções inéditas,alinhadas com as necessidades de um determinado público alvo, e rapidamente, são quesitos para implantar novas idéias com sucesso e garantir a sobrevivência no mundo corporativo. Dar conta das tarefas corriqueiras, cumprir prazos e metas, estão na base do que é esperado de cada profissional, mas não fazem mais parte dos itens necessários para quem deseja se destacar. Para ser bem-sucedido, agora é necessário se reinventar, achar soluções novas e desafiadoras. E se isto vale para quem é empregado, atenção, para as empresas ainda mais. As companhias estão muito preocupadas com as novidades da concorrência. Permanecer e alcançar o sucesso neste meio competitivo não é fácil, porém possível quando existe foco e a gestão para a implantação de novas idéias.É preciso cuidar da cultura da inovação. Boas idéias nem sempre estão de acordo com as demandas da empresa.


Para acertar, e evitar a perda de tempo, com processos desnecessários, primeiro, é fundamental saber se a companhia tem uma política de apoio à inovação bem definida. Se tiver, é só seguir os passos. Os parâmetros estabelecidos servirão para orientar o dono da idéia, a pessoa saberá se o que deseja apresentar está dentro da estratégia da empresa, e ainda poderão estimular a criatividade.

Caso não exista um processo de gestão, os colaboradores deverão pesquisar e seguir procedimentos estabelecidos nas empresas onde existe a cultura da inovação. Fora destes padrões, a avaliação da idéia pode acarretar em despesas.

Independente do setor, há criatividade de sobra nas empresas brasileiras. Pensar que somente os funcionários das áreas de marketing e publicidade precisam criar constantemente é errado.
“Quando as pessoas têm clareza sobre o caminho que a empresa precisa seguir e o ambiente empresarial tem por hábito comemorar sucessos, qualquer um pode criar e gerar boas idéias”, explica Renata Cherubini, executiva da Federação das Indústrias do Paraná.Reconhecer o talento e as contribuições de quem tem ou teve idéias implantadas, estimula os funcionários de forma saudável. Estas pessoas, além de se sentirem úteis, colaboram para a permanência da empresa no mercado. Oferecem soluções que reduzem custos para o lançamento de produtos e serviços, e aumentam as chances de sucesso dos mesmos.

São muitos os benefícios para as empresas com a cultura da inovação, aquelas que não possuem correm o risco de ficar para trás. Mesmo que seja necessário investir recursos, aplicar capital em projetos que apresentam mais riscos, as companhias devem avaliar a implantação dos mesmos, pois, se bem sucedidos, podem gerar melhores resultados.Ainda segundo Cherubini, os recursos financeiros não podem ser entrave para a atualização das empresas. Estar atento às mudanças e trabalhar para encontrar melhores formas de gestão, de processos ou pessoas, devem ser prioridades. Antigas estruturas e processos devem ser deixados de lado se a intenção for inovar.
Captando novidades
Muitas idéias se originam de atividades como conversas, observações de práticas diárias, uso de novas tecnologias, opiniões de clientes, da concorrência, do mercado. E também do acompanhamento de tendências. Apesar da “geração espontânea”, projetos de novos produtos e negócios podem ser realizados por colaboradores com dedicação integral.Pessoas ou grupos, submetidos às condições estruturais de cada organização, que tenham menos compromissos com a produção diária, e as formalidades cotidianas, podem dispor de mais liberdade para propor e experimentar novas soluções. No entanto, o isolamento total destas pessoas pode ser contra a criatividade. Os considerados pouco criativos podem se sentir desestimulados a criar, enquanto os criativos podem se sentir pressionados a terem soluções geniais. Separar times por projeto equilibra as responsabilidades pelas tarefas inovadoras com as triviais.
Por: Julyana Rosa
Fonte: Revista Ser Mais