domingo, 28 de fevereiro de 2010

Nível de otimismo dos empresários bate recorde

O Índice de Confiança da Indústria fechou fevereiro em 115,8 pontos. Das 1.056 empresas consultadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em fevereiro, 31,3% pretendem aumentar o total de pessoal ocupado na empresa


O Índice de Confiança da Indústria (ICI), indicador-síntese da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, subiu 1,9% em fevereiro em relação a janeiro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa, que fechou em 115,8 pontos, é bem mais intensa do que a apurada no mês passado, quando o ICI subiu 0,2% ante dezembro de 2009.

De acordo com a FGV, o otimismo dos empresários quanto ao futuro, aliado à satisfação das empresas quanto à situação atual dos negócios foram determinantes para a evolução do indicador. O nível das expectativas do empresariado atingiu, em fevereiro, o maior patamar da série histórica do ICI, iniciada em abril de 1995.

Em seu comunicado, a FGV informou que as previsões das indústrias para os próximos meses são favoráveis em todos os quesitos que tratam do futuro. O destaque ficou por conta das previsões de emprego, que alcançaram o melhor nível desde julho de 1986. Das 1.056 empresas consultadas em fevereiro, 31,3% pretendem aumentar o total de pessoal ocupado na empresa no trimestre fevereiro-abril; e apenas 3,0% preveem demissões.

A FGV informou ainda que o indicador que mede o grau de satisfação das empresas com o ambiente atual dos negócios também ajudou a formar o resultado de elevação do ICI. De acordo com a fundação, a fatia de empresas pesquisadas que avaliam a atual situação dos negócios como boa passou de 35% para 32%, de janeiro para fevereiro.

Mas o porcentual de empresas entrevistadas que consideram como fraco o momento atual de negócios diminuiu em maior magnitude, de 11,5% para 8%, no mesmo período.

De acordo com a FGV, o Nível de Utilização de Capacidade Instalada (Nuci) da indústria com ajuste sazonal alcançou 84% em fevereiro, maior nível que o registrado em janeiro, de 83,8%, na série com ajuste sazonal.

Categorias
Segundo a FGV, o Nuci de fevereiro na série com ajuste é o maior desde outubro de 2008, quando o patamar de uso de capacidade da indústria alcançou 85,1%. A fundação também informou que, entre as categorias de uso, os bens de consumo e os intermediários tiveram ligeiras quedas em seus Nucis de fevereiro.

A entidade não revelou os patamares de utilização de capacidade destes dois segmentos, em fevereiro. Já o nível de uso de capacidade do setor de bens de capital continuou avançando, ao passar de 82% para 82,9%, de janeiro para fevereiro deste ano.

Na série de dados sem ajuste sazonal, o nível de uso de capacidade em fevereiro foi de 83,1%, patamar superior ao apurado em janeiro, quando atingiu 82,1%. (das agências)


EMAIS

METODOLOGIA

- O ICI é um indicador cujo cálculo é baseado em cinco tópicos da Sondagem da Indústria. A partir das respostas destes tópicos, a FGV elabora o resultado do índice dentro de uma escala que vai de 0 a 200 pontos, sendo que o desempenho do indicador é de queda ou de elevação se a pontuação total das respostas fica abaixo ou acima de 100 pontos.

- O ICI é composto por dois indicadores. O primeiro é o Índice da Situação Atual (ISA), que teve alta de 0,7% em fevereiro, em comparação com a alta de 0,6% em janeiro, nos dados atualizados na série com ajuste sazonal.

- O segundo componente do ICI é o Índice de Expectativas (IE), que apresentou aumento de 3,3% em fevereiro, em comparação com a queda de 0,3% no 1º mês do ano.


NÚMEROS

1,9%
É O PERCENTUAL DE AUMENTO DO ÍNDICE DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA (ICI) NO MÊS DE FEVEREIRO, EM RELAÇÃO A JANEIRO DESTE ANO

1.056
EMPRESAS FORAM CONSULTADAS PELA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS PARA A PESQUISA DO ICI

Fonte: Caderno Negócios Jornal O Povo

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Programa para preenchimento da declaração do IR estará na internet na segunda-feira

Para usar o programa é preciso ter instalado no computador a máquina virtual Java (JVM), versão 1.6 ou superior

O Diário Oficial da União publicou a Instrução Normativa que autoriza o uso do programa multiplataforma (diversos sistemas operacionais) para preenchimento da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda Pessoa Física 2010.

A homologação do programa ocorreu no último dia 12, em Salvador. O prazo para a entrega da declaração começa na próxima segunda-feira, quando o programa será liberado na internet, e vai até 30 de abril.

Para usar o programa é preciso ter instalado no computador a máquina virtual Java (JVM), versão 1.6 ou superior. O programa funciona como se fosse outra máquina independente para rodar aplicativos na linguagem de programação conhecida como Java e usada pela Receita Federa ou alguns bancos para os conhecidos teclados virtuais.

Segundo a instrução, o IRPF2010 tem três versões com instaladores específicos, compatíveis com os sistemas operacionais Windows, Linux e MacOS X, além de outros sistemas. A Receita também libera, através da IN, a reprodução livre do programa do imposto de renda em provedores de acesso à internet e outros meios.

A transmissão da declaração deverá ser feita através de outro programa conhecido como Receitanet, já disponível no site da receita.

As novas regras para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2010 foram publicadas no Diário Oficial da União no último dia 10. Este ano estão obrigados a declarar os contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis superiores a R$ 17.215,08 no ano passado.

No caso dos contribuintes que tiveram rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, ficam obrigados a declarar se esse valor ultrapassar R$ 40.000,00. Se o contribuinte optar pelo desconto simplificado na declaração, o valor limite para usar o modelo ficou em R$ 12.743,63.

A obrigatoriedade da entrega da declaração do imposto de renda para quem tinha patrimônio em dezembro de 2009 acima R$ R$ 300 mil é uma das mudanças este ano divulgadas pela Receita Federal. Antes, o valor inicial era de R$ 80 mil.

Outra mudança é que os contribuintes que entregavam a declaração apenas por sócio de empresa estão livres da declaração, caso não se enquadre nas demais regras de obrigatoriedade.

Em 2010, as deduções continuaram as mesmas, apenas com uma correção de 4,5% em comparação a 2009. Este ano o valor de abatimento por dependente passa para R$ 1.730,40. Os valores a serem descontados globalmente com educação ficaram em R$ 2.708,94. Não há limite para dedução com saúde.

Fonte: Caderno Negócios Jornal O Povo

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Famílias brasileiras querem comprar mais

Aumento na renda, acesso ao crédito e estabilidade no emprego são condições que favorecem esse cenário

As famílias brasileiras estão dispostas a consumir mais nos próximos meses. Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio divulgada nesta quarta-feira, 24, mostra que, de janeiro para fevereiro deste ano, o índice de Intenção do Consumo das Famílias subiu de 135,5 para 135,8.

Aumento na renda, acesso ao crédito e estabilidade no emprego são condições que favorecem esse cenário, na avaliação do economista da CNC, Fábio Bentes. Componentes do INC, esses indicadores tiveram resultado positivo esse mês. "Em média, as famílias estão otimistas em relação às condições de consumo. Dos sete indicadores que compõem o INC, seis ainda estão bastante distantes do ponto de indiferença."

O destaque positivo é a perspectiva de consumo de bens duráveis, que passou de 140,8 para 150,7 pontos, e o negativo é a avaliação das famílias sobre o consumo atual (de 107,3 para 101,9 pontos). A pesquisa considera insatisfação apenas indicadores abaixo de 100 pontos.

A estimativa do economista da CNC para o primeiro semestre do ano é de aumento das vendas do em relação ao mesmo período de 2009. Há um ano, a economia brasileira sofreu os efeitos da crise internacional. "É um efeito estatístico. Como o primeiro semestre de 2009 foi muito ruim, quando comparamos com o momento atual, podemos imaginar que se criará um distanciamento favorável", previu.

Pentes também avaliou que um dos fatores que podem atrapalhar as projeções positivas para o comércio são as perspectivas de aumento da taxa de juros pelo Banco Central, atualmente em 8,75% ao ano. A medida pode encarecer o crédito. "O único ponto de interrogação é o crédito. Existe uma perspectiva de avanço do juros para conter o que alguns chamam de ´euforia´ do consumo", informou.

Dentre os demais indicadores, a pesquisa da CNC registrou deterioração da avaliação sobre a renda atual (de 146,3 para 143,7 pontos) e pequena queda em relação à satisfação com o emprego e a perspectiva profissional, embora todas ainda se mantenham acima dos 100 pontos.

De janeiro para fevereiro, avançou de 138,4 para 139 pontos a perspectiva de consumo e a intenção de comprar a prazo ( de 145,2 para 146,2 pontos). A pesquisa da Confederação Nacional do Comércio começou a ser divulgada em janeiro deste ano com objetivo de antecipar tendências. Para calcular as estimativas de fevereiro, ouviu cerca de 18 mil pessoas.

Fonte: Caderno Negócios Jornal O Povo

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Comércio perdeu cerca de R$ 55 bilhões com feriados em dias úteis de 2009

Em 2010, calcula-se que as perdas para o comércio de bens, serviços e turismo no estado ficarão próximas de R$ 7 bilhões

As perdas sofridas pelo comércio de bens, serviços e turismo por causa dos 12 feriados ocorridos em dias úteis em 2009 são estimadas em cerca de R$ 55 bilhões, disse nesta sexta-feira, 19, o coordenador de Economia e Pesquisa da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), João Carlos Gomes.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho, o setor representa um universo de 5,5 milhões de empresas, responsáveis por 27 milhões de empregos em todo o país. Por dia de feriado, o comércio deixou de faturar uma média de R$ 4,5 bilhões, informa a Fecomércio-RJ.

A entidade usa no cálculo das perdas a base de arrecadação do setor, aplica a alíquota média dos impostos que deixam de ser arrecadados e chega a uma estimativa do faturamento. “Obviamente, porta fechada é redução de consumo. E redução de consumo é diminuição de faturamento, a economia deixa de girar e é uma perda expressiva”, afirmou o economista.

No estado do Rio, a estimativa é que os feriados em dias úteis provocaram uma perda de faturamento da ordem de R$ 8,1 bilhões ao setor, englobando 430 mil empresas e 3,7 milhões de postos de trabalho formais. Por dia de feriado não trabalhado, a perda atinge R$ 540 milhões.

Em 2010, a Fecomércio-RJ calcula que as perdas para o comércio de bens, serviços e turismo no estado ficarão próximas de R$ 7 bilhões. “Você vai ter uma menor quantidade de feriados caindo em dias úteis. Há uma redução na estimativa final do valor perdido em termos de faturamento. Mas, é um valor expressivo ainda”, assinalou Gomes.

Por feriado em dia útil, o faturamento que deixará de ser obtido no Rio de Janeiro este ano alcança R$ 568 milhões. A entidade não projetou a perda que será provocada pelos feriados em dias úteis em 2010 para o comércio nacional.

A federação destacou ainda que o decreto de feriados em datas que poderiam ser apenas comemorativas, como uma forma de homenagem, leva o custo da mão-de-obra empregada pelo comércio a subir cerca de 100%. Além disso, os estabelecimentos só podem abrir com permissão prévia da autoridade competente.

Fonte: Caderno Negócios Jornal O Povo

domingo, 21 de fevereiro de 2010

História feita a canivete

Há 125 anos a mesma família suíça comanda a Victorinox, com um estilo peculiar e cauteloso de gestão. Agora, ela lidera a maior transformação da empresa desde a sua criação

Por Edson Porto

Pouca gente sabe, mas um dos lugares do mundo mais afetados economicamente pelos atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, foi a pequena vila de Ibach, no interior da Suíça. Apesar de estar a mais de 6 mil quilômetros de distância de Nova York, a localidade sedia a Victorinox, a empresa que produz os mundialmente famosos canivetes suíços – ou canivetes do Exército suíço, como são conhecidos fora do Brasil. Depois dos ataques ao WTC, objetos cortantes de toda natureza passaram a ser proibidos em voos no mundo todo e, do dia para a noite, a companhia perdeu dois dos seus mais importantes canais de comercialização: os aeroportos e as aeronaves. “As vendas despencaram 30% em um período muito curto de tempo”, afirma Carl Elsener IV, presidente da Victorinox. Segundo dados das autoridades americanas, nos 14 meses após os atentados foram confiscadas, nos aeroportos dos Estados Unidos, 1,8 milhão de facas, na maioria canivetes vermelhos. Para piorar, muitas corporações que compravam o produto como presente suspenderam suas encomendas. Em 125 anos de história – completados agora em 2009 –, foi o momento mais duro na vida da Victorinox.

Hoje os problemas parecem superados. Apesar de estar enfrentando uma segunda crise forte em menos de dez anos, a Victorinox prevê um faturamento em 2009 de 500 milhões de francos suíços, ou bem perto de meio bilhão de dólares, e afirma que se mantém saudável e lucrativa. O número de funcionários, 1,7 mil em todo o mundo, e as vendas totais continuam crescendo de maneira estável – 5%, em média. A empresa tem agora seis linhas distintas de produtos. Além de canivetes e facas, vende relógios, malas, roupas e perfumes. Com isso vem conseguindo reduzir a dependência dos canivetes, que neste ano vão responder por cerca de 40% do faturamento. Essa história de sobrevivência e virada mistura sorte, visão e uma forma de gestão tão incomum que só tem paralelo na experiência de empresas sociais.

A parte da sorte tem a ver com o momento vivido pela companhia naquele setembro fatídico. À época, a Victorinox vivia um boom econômico, com vendas em alta, estoques em baixa e dinheiro no banco. “Tivemos sorte em relação à situação financeira e de estoques”, afirmou Elsener a Época NEGÓCIOS. O caixa reforçado permitiu o aprofundamento de uma estratégia de diversificação que vinha sendo adotada lentamente.

Após os atentados de 2001, os canivetes foram banidos
dos voos e a empresa perdeu 30% da receita

Depois de 100 anos fazendo exclusivamente canivetes e facas, a Victorinox começou a dar os primeiros passos para ampliar sua oferta, com o lançamento de uma linha de relógios, na década de 80, e acessórios de viagem, nos anos 90. Mas até 2001 essas ações seguiam em um ritmo tão plácido como o das pastagens suíças. Os atentados nos Estados Unidos mudaram a empresa. Sem uma importante fatia de suas receitas, ela teve de se reinventar. Passou a investir mais dinheiro em marketing e nos novos produtos; expandiu as operações em mercados novos (hoje são mais de 120 países, incluindo uma subsidiária no Brasil) e inaugurou lojas próprias em cidades importantes, como Nova York, Tóquio e Londres. Criou ainda uma linha de roupas e passou a estudar outras oportunidades de expansão. Em 2003, adquiriu a rival Wenger, a outra empresa suíça que detinha o direito de comercializar canivetes sob a afirmação de que eram produzidos oficialmente para o Exército suíço. Os canivetes também foram modernizados e ganharam formas inovadoras de se manter relevantes – alguns modelos receberam pen drive e laser para apresentações. Uma versão com tecnologia de transmissão de dados e reconhecimento de digitais será lançada no ano que vem.

A família transformou a empresa em fundação e não recebe
dividendos. Há 80 anos ninguém é demitido

A principal transformação, porém, foi a redefinição pela qual a empresa passou. “Por mais de 100 anos, nossa missão foi produzir facas e os canivetes do Exército, mas hoje nosso desafio é ser uma marca global, em que todos os produtos sejam inspirados nos valores e na herança do produto original”, afirma Elsener.

A sorte financeira e a ousadia de investir em alternativas num momento de incerteza são apenas parte da razão para a sobrevivência da Victorinox depois de 2001. Há também um modelo de gestão extremamente peculiar.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Horário de Verão vai acabar

Em vigor desde 18 de outubro de 2009, o horário de verão termina à 0h do próximo domingo (21), quando os relógios deverão ser atrasados uma hora. A medida atinge três regiões do País. Além do Distrito Federal, são 10 estados afetados - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

No Ceará, os relógios não foram modificados durante o horário de verão. Por estar localizado mais próximo à linha do Equador, o Estado não tem os dias prolongados no verão. Apenas alguns serviços tiveram alterações nos horários, como os de aeroportos e algumas agências bancárias do Interior, além daqueles com atualização on-line em centrais do Sudeste.

O principal objetivo do horário de verão é reduzir o consumo de energia elétrica. A demanda é a quantidade máxima de energia exigida do sistema elétrico num determinado momento do dia, geralmente das 17h às 22h. Para este ano, a previsão de redução da demanda é de 4,4% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (1.780 MW), o suficiente para abastecer uma cidade com 5 milhões de habitantes.

Data fixa

Desde 2008, decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece datas fixas para o início e término do horário de verão. Antes, anualmente, era publicado um decreto para definir o período da mudança.

Agora, a mudança ocorre sempre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. Se coincidir com o domingo de Carnaval, o fim do horário de verão passa para o próximo domingo.

Este foi o 39º horário de verão adotado no País. A medida acontece sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda energética, decorrente do calor e do crescimento da produção industrial no fim do ano anterior.

Fonte: Caderno Negócios Diário do Nordeste

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Cachaças da PB estão entre as 5 melhores do Brasil; ‘Serra Limpa’ e ‘Volúpia’ ficam em 1º lugar

Dentre as mais de quatro mil marcas de cachaça existente no país, a revista estabeleceu um ranking das 10 melhores, divididas entre brancas e envelhecidas. Cada jurado convidado elaborou uma lista com dez sugestões de sua preferência por categoria.

Nesta semana, a Veja publicou o resultado das cachaças eleitas em uma reportagem intitulada: Cachaça para degustar. Dentre as cinco marcas que constam no ranking das brancas, aparecem três nomes paraibanos, e em primeiro lugar, na categoria, despontam a Serra Limpa, produzida no Engenho Imaculada Conceição, localizado no município de Duas Estradas, e a cachaça Volúpia, fabricada em Alagoa Nova. A quarta posição ficou para a cachaça Serra Preta, também brejeira, oriunda de Alagoa Nova.

”Essa premiação é extremamente gratificante, pois reflete o reconhecimento de um produto feito com muita dedicação e respeito ao consumidor. Nossa produção é 100% natural, desde a plantação até ao processo de fermentação, já que não fazemos uso de adubos químicos devido utilizarmos a levedura produzida a partir da própria cana-de-açucar”, disse o proprietário da Serra Limpa, o empresário Antônio Inácio.

Já no grupo das envelhecidas, as marcas de Minas Gerais lideram os três primeiros lugares, são elas: ‘Anísio Santiago’, ‘Canarinha’ e ‘Vale Verde’.

Serra Limpa
Com uma produção limitada, de aproximadamente 100 mil litros por ano, a propriedade do Engenho Imaculada Conceição, onde é feita a cachaça Serra Limpa, abrange uma área de 40 hectares e agrega um número de 30 funcionários em suas dependências.

Desde que sua produção foi inaugurada, em 1992, a Serra Limpa vem recebendo vários prêmios em reconhecimento de sua qualidade e preferência entre os consumidores.

No ano de 2008, a cachaça foi premiada pela oitava vez consecutiva como uma das marcas mais lembradas no Estado, recebendo o Troféu Top Of Mind. O Prêmio consistiu em uma promoção do Sistema Correio de Comunicação com o apoio dos parceiros Câmara dos Diretores Lojistas (CDL) e Sebrae.

Em 2006, o Engenho Imaculada Conceição recebeu o prêmio FINEP de Inovação Tecnológica, uma premiação de nível regional. No mesmo ano, o engenho e a Serra Limpa tornaram-se objetos de estudo da monografia de um graduando do curso de Administração do Campus I da Universidade Estadual da Paraíba.

Ainda em 2006, o empresário Antônio Inácio da Silva ganhou das mãos do então diretor de Serviços da Petrobrás, Irany Varella, um troféu em reconhecimento de qualidade e produtividade da cachaça Serra Limpa.

Autoridades civis e religiosas já foram presenteadas com a Serra Limpa
Em 2008, o presidente Luis Inácio Lula da Silva foi presenteado com uma garrafa. O político escreveu, pessoalmente, ao senhor Antônio Inácio um telegrama em agradecimento. Também já foi agraciado com a cachaça o Papa Bento XVI, através do prefeito Herbert Hofbauer, da cidade alemã Altötting, que esteve em Guarabira e se encarregou de entregar o produto ao religioso.

Produção
A cachaça Serra Limpa é feita exclusivamente com adubo orgânico. Depois de plantada, a cana-de-açucar é transportada em carro-de-boi, sendo descarregada manualmente do canavial para o pátio do engenho, onde passa por um rigoroso processo de classificação, em que são retiradas todas as canas com impurezas ou brocas.

Por outro lado, a Serra Limpa dispõe de um laboratório próprio, equipado com o que tem de mais moderno na área laboratorial.

Segundo Antônio Inácio, uma cachaça para ser considerada de boa qualidade deve ser cristal e apresentar rosário (Pequenas bolhas que se formam sobre o líquido quando a bebida é remexida) por cerca de 10 segundos. Por sua vez, especialistas alertam que bolhas de aparência espumosa ou ausência delas são sinais de que a bebida é de baixa qualidade.

Por: Simone Bezerrill (Brejo.com)

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Tire suas dúvidas sobre o Imposto de Renda

Por Época NEGÓCIOS Online

Em 2010, a declaração de Imposto de Renda deverá ser entregue entre os dias 1º de março e 30 de abril. E Época NEGÓCIOS, mais uma vez, irá ajudá-lo neste acerto de contas. Numa parceria com o Grupo Candinho Assessoria Contábil, iremos tirar as dúvidas de nossos internautas. A seguir você encontrará respostas para as questões mais comuns.

>> Quem está obrigado a entregar a declaração de Imposto de Renda?
Está obrigado a declarar o IR quem:
a) teve no ano passado rendimentos tributados acima de R$ 17.215,08
b) aqueles que tiveram rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil
c) quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeitos à incidência do imposto
d) quem realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas
e) quem obteve receita bruta da atividade rural em valor superior a R$ 86.075,40
f) quem pretende compensar, no ano-calendário de 2009 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2009, referente à atividade rural
g) quem teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil
h) quem passou, em qualquer mês, à condição de residente no Brasil e assim permaneceu até 31 de dezembro
i) quem optou pela isenção do imposto de ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aquisição de imóveis residenciais, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato de venda

>> Quais são os modelos de declaração?
Declaração completa e declaração simplificada.
Na completa, podem ser utilizadas as deduções legais, desde que comprovadas.
Na simplificada utiliza-se o desconto de 20% dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 12.743,63 em 2009. Esse desconto substitui todas as deduções legais da declaração completa, sem a necessidade de comprovação, sendo que qualquer contribuinte pode utilizar a declaração simplificada.

>> Quais informações deverão ser prestadas pela pessoa física que estiver obrigada a entregar a declaração no exercício de 2009, em relação ao seu patrimônio?
A pessoa física sujeita à apresentação da Declaração de Ajuste Anual deve relacionar os bens e direitos que, no Brasil ou no exterior, constituíam, em 31 de dezembro de 2009, seu patrimônio e o de seus dependentes, bem como os bens e direitos adquiridos e alienados no decorrer do ano-calendário de 2009.
Fica dispensada a inclusão, na declaração de bens e direitos, de:
a) saldos de contas correntes bancárias e demais aplicações financeiras, cujo valor unitário não exceda a R$ 140,00
b) bens móveis, exceto veículos automotores, embarcações e aeronaves, bem como os direitos, cujo valor unitário de aquisição seja inferior a R$ 5.000,00
c) conjunto de ações e quotas de uma mesma empresa, negociadas ou não em bolsa de valores, bem como ouro, ativo financeiro, cujo valor de constituição ou de aquisição seja inferior a R$ 1.000,00
d) dívidas e ônus reais do contribuinte e de seus dependentes, em 31 de dezembro de 2009, cujo valor seja igual ou inferior a R$ 5.000,00

>> A pessoa física que optar pela apresentação da Declaração de Ajuste Anual Modelo Simplificado poderá deduzir os gastos realizados com despesa médica?
Não. A opção pela apresentação da Declaração de Ajuste Anual Modelo Simplificado implica substituição das deduções previstas na legislação tributária pelo desconto simplificado de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na declaração, limitado a R$ 12.743,63 para o ano-calendário de 2009. O contribuinte que pretende deduzir as despesas médicas deve apresentar a Declaração de Ajuste Anual Modelo Completo.

>> Quais despesas com instrução/educação podem ser deduzidas na declaração?
Podem ser deduzidas as despesas realizadas pelo declarante com a própria educação, dos dependentes relacionados na declaração e das realizadas na condição de alimentante em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente. Podem ser declaradas: a) a educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas
b) o ensino fundamental
c) o ensino médio
d) a educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização)
e) a educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico

Comprovação
A comprovação das despesas com instrução será feita por meio de recibos, notas fiscais e outros documentos idôneos. Não podem ser deduzidos os gastos relativos a:
a) uniforme, material e transporte escolar e elaboração de dissertação de mestrado
b) aquisição de enciclopédias, livros, revistas e jornais
c) aulas particulares
d) aula de música, dança, natação, ginástica, tênis, pilotagem, dicção, corte e costura, informática e assemelhados
e) cursos preparatórios para concursos e/ou vestibulares
f) aulas de idiomas
g) contribuições a entidades que criem e eduquem menores desvalidos e abandonados
h) contribuições às associações de pais e mestres e às associações voltadas para a educação
i) passagens e estadas para estudo no Brasil ou no exterior.

Limite
O limite anual individual da dedução é de R$ 2.708,94. O valor dos gastos que ultrapassar esse limite não pode ser aproveitado nem mesmo para compensar gastos de valor inferior a R$ 2.708,94, efetuados com o próprio declarante ou com outro dependente.
Havendo declaração em separado, cada cônjuge só pode deduzir as despesas com instrução dos dependentes e dos alimentados indicados na declaração.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Recalls de fabricantes de carros atingem número recorde

Uma onda de recalls de fabricantes de carros tem assutados os consumidores. Nas últimas semanas, a Toyota, Honda, Volkswagen, Audi e Peugeot realizaram quatro recalls em vários países

Por: Teresa Fernandes

Quem nunca precisou trocar um determinado bem ou ir à assistência técnica para consertar um defeito de fábrica? E quando esse defeito não é apenas com o aparelho que você adquiriu, mas sim com uma série inteira? A empresa em geral deve determinar um recall, como o realizado pela Toyota depois de identificados defeitos nos modelos híbridos como Lexus e Sai, que foram lançados nos Estados Unidos. A medida é positiva por possibilitar que através da publicização do defeito de fábrica em meios de comunicação de massa, os consumidores possam reparar os problemas, principalmente aqueles que envolvem itens de segurança.

De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor, Procon Fortaleza, João Ricardo Vieira, é dever do fornecedor sempre que verificar que existe um defeito de série divulgar o assunto e ``o consumidor tem o direito de não pagar nada por isso``, explicou.

A maior parte de reclamações feitas por consumidores ao Procon são relacionadas a aparelhos de telefonia celular, embora nunca tenha sido decretado nenhum recall.

O conselheiro federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Hércules Amaral, por sua vez, explicou que a medida não reduz a responsabilidade da empresa com relação a quaisquer danos materiais ou morais. ``Mesmo depois do recall, se o consumidor não foi notificado, a responsabilidade é ampla``, apontou.

Apesar de reconhecidamente importante, a prática aumentou consideravelmente no ano passado entre os veículos. De acordo com levantamento realizado pelo portal G1, em 2009 foram 41 convocações de 65 modelos e versões diferentes. Cerca de 700 mil unidades foram chamadas oficialmente por oferecer risco à segurança ou à integridade física do condutor e dos passageiros.

O montante é superior ao registrado pelo Ministério Público Federal em 2008, até então ano recordista com 33 convocações.

A média de proprietários de veículos que levaram o veículo para reparo, no entanto, alcançou apenas 65%. Esse número foi possível porque não existe lei que obrigue o proprietário do veículo a procurar uma concessionária para arrumar o defeito.

EMAIS

- A montadora Toyota anunciou recall de 8,5 milhões de veículos da marca. No Brasil, a Honda e a Volkswagen chamaram, neste mês, donos de 380,5 mil veículos de três modelos.

- Se contados os últimos 10 anos, mais os quatro recalls pedidos em 2010 por Honda, Volkswagen, Audi e Peugeot, já são mais de 4,5 milhões de proprietários em 260 recalls.

- A Toyota investiga agora um possível defeito na direção assistida de seu modelo Corolla. A Agência americana de segurança viária também acompanha o caso.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Proposta prevê redução de jornada

Representantes dos empresários disseram ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), serem contrários redução da jornada de trabalho das atuais 44 horas para 40 horas semanais como prevê proposta de emenda Constituição (PEC), em tramitação na Casa. As centrais sindicais, por sua vez, ameaçam fazer greve em todo País para pressionar a aprovação da medida no Congresso.

Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro Netto (PTB-PE)), aprovar a proposta nesse ano é eleitoreiro. Segundo Monteiro Netto, a crise que o Brasil passou no ano passado não permite que a indústria assuma mais gastos para produzir com a redução da carga horária, calculada em torno de 2%. Ele acredita que essa redução da jornada de trabalho causará um impacto forte no setor, que poderá gerar desemprego.

Para Monteiro Netto, essa proposta precisa ser melhor debatida e não pode ser uma regra geral para todo o País, tem que ser levado em conta as diferenças regionais. Segundo ele, muitas indústrias, na prática, já adotam uma carga horária menor, mas tornar a medida obrigatória seria drástico para a indústria.

O vice-presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Roberto Della Manna diz que os empresários não podem aceitar a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. ``Não há possibilidade nem mesmo de haver uma redução gradativa, a cada ano``, disse o dirigente da Fiesp.

Greve
As centrais sindicais, por sua vez, aumentam a pressão e ameaçam fazer greves em todo o País para forçar a Câmara dos Deputados a aprovar a PEC.

Os representantes dos trabalhadores dizem que estão dispostos até a negociar uma forma gradativa para reduzir a jornada para 40 horas. Como muitos parlamentares, eles avaliam que, se a proposta for ao plenário, não haverá dificuldades em ser aprovada, já que ninguém quer ter o desgaste político de ficar contra a medida em um ano de eleição.

Temer disse que vai continuar negociado com os dois lados busca de um entendimento que viabilize a votação da PEC. ``Temos que ouvir os dois lados``.

Fonte: Jornal O Povo

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Brasil já tem mais de 151 mil empreendedores individuais

Os números incluem 13.716 formalizados desde segunda-feira (8), quando o Portal do Empreendedor foi aberto para todo o País.

Brasília - O Brasil já tem 151.487 pessoas registradas como Empreendedor Individual. Desde a segunda-feira (8), quando o processo foi ampliado para todo o País, até esta o final da tarde desta quarta-feira (10), foram 13.716 registros, conforme a analista de Políticas Públicas do Sebrae, Helena Rego. No final da tarde de de terça-feira eles somavam pouco mais de seis mil novos empreendedores.

Empreendedor Individual é o mecanismo jurídico que possibilita a formalização de empreendedores por conta própria. Entre os exemplos estão doceiras e vendedores de churrasquinho. Eles pagam uma taxa fixa mensal de 11% sobre o salário mínimo para a Previdência Social mais R$ 1,00 se exercer atividade do setor do comércio e indústria ou R$ 5,00 da área de serviços. Entre os benefícios garantem a cobertura previdenciária.

O registro do Empreendedor Individual é gratuito, feito via internet, no Portal do Empreendedor (http://www.portaldoemrpeendedor.gov.br/ ). O registro pode ser feito pelo próprio empreendedor ou por quem ele solicitar ajuda. Empresas do serviço contábil que inscritas no Simples Nacional (recolhendo tributos pela tabela três), estão fazendo esse atendimento gratuitamente, conforme previsto em lei. A relação desses escritórios está no Portal do Empreendedor e no site da Federação nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias e Informações (Fenacon).

O sistema Sebrae está mobilizado nesse atendimento. Em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, por exemplo, o Sebrae montou barracas de atendimento no mercado municipal, na praça central e reforçou as equipes dos seus pontos fixos. “Temos mais de cinco mil pessoas que integram esse público em cadastro e a procura deve ampliar porque vamos iniciar as campanhas se sensibilização na mídia”, diz a gerente de Atendimento Individual do Sebrae/MS, Leandra Oliveira.

“Desde julho promovemos palestras semanalmente sobre ao assunto e cada uma delas com participação édia de 60 pessoas. Isso dá noção da demanda e que deve aumentar a partir desta quinta-feira (11), quando começam as campanhas na mídia”, diz a gestora de orientação empresarial do Sebrae na Paraíba, Nelijane Ricarte.

No Acre, conforme o gerente de políticas Públicas do Sebrae/AC, Francisco Bezerra, só na capital, Rio Branco, além da procura direta, o Sebrae tem um cadastro inicial de dois mil integrantes do público-alvo do Empreendedor Individual que começam a ser mobilizados. “aumentamos o número de computadores e de pessoal para esse atendimento”.

Por: Dilma Tavares (Agência Sebrae de Notícias)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Governo Federal compra mais de R$ 14 bi de micro e pequenas empresas

Dos R$ 49,7 bilhões comprados pelo Governo Federal em 2009, 29,38% (R$ 14,6 bilhões) foram adquiridos das micro e pequenas empresas (MPE), segundo balanço do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPGO). Os números são de aquisições de bens e serviços e superam em mais de R$ 6 bilhões os valores comprados em 2008. Esse é o maior volume de recursos, em sete anos, referente a compras nesse segmento da economia. Houve um aumento acima de 500% em relação a 2006, quando a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Complementar 123/06) entrou em vigor.

Segundo MPOG, a quantidade de fornecedores também aumentou de 186 mil para quase 211 mil empresas em um ano. Na Paraíba, em 2009, houve um registro de 2% do absoluto nacional, ou seja, 7.410 empresas cadastradas como fornecedores que produziram 23.463 itens. Desse total, 73% são fornecidos somente pelas MPE. Neste mesmo período, a participação no valor das compras foi massivamente das micro e pequenas empresas, de 84% contra 16% de outras empresas, que faturaram cerca de R$ 1 bilhão com as compras feitas pelo Governo Federal.

Para a gerente administrativa de uma empresa que pretas serviços de cópias e impressões, Ádria da Costa, o mercado oferecido pelas compras governamentais é muito interessante para as empresas. “Participamos tanto de pregões on line como presenciais, sejam eles federais, municipais ou estaduais. Temos vários contratos de um ano, que já foram renovados e outros que atuarão com nossos serviços por até seis anos”, comenta. A empresa tem uma equipe de seis pessoas especializadas nos pregões e licitações e cerca de 30% do lucro do negócio vem desses negócios.

Os aumentos no número de compras feitas às micro e pequenas empresas e na participação das mesmas ocorre pela implementação de condições diferenciadas para a participação dos pequenos empresários e pela divulgação massiva dos benefícios, segundo Bera Wilson, gestora da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae Paraíba. Por exemplo, exclusividade para essas empresas nas compras de até R$ 80 mil.

A gestora ainda comentou que espera um avanço maior nesse âmbito dentro das compras governamentais na Paraíba. “O nosso Estado tem que melhorar nesse quesito. Os municípios precisam aderir a Lei Geral e organizar maneiras de articular esses benefícios que as compras governamentais fazem para o desenvolvimento local”, afirma.

Equipamentos - A maioria das compras realizadas pelo governo ocorreu via pregão eletrônico. Dos R$ 20,4 bilhões comprados por essa modalidade, mais de R$ 11,1 bilhões foram adquiridos das micro e pequenas empresas. Os micro e pequenos negócios geraram uma economia de aproximados R$ 2,9 bilhões aos cofres públicos (53% do total), mais do que os R$ 2,5 bilhões relativos às empresas de maior porte.

Os produtos mais procurados foram equipamentos para processamento automático de dados, softwares, acessórios e equipamentos de suporte, todos responsáveis por 14% do total adquirido dessas empresas. No setor de serviços saíram na frente os "tipos especiais de serviço de construção", respondendo por 24% do total contratado.

Ações

O Sebrae desenvolve iniciativas para ampliar o conhecimento e a participação dessas micro e pequenas empresas nas compras governamentais. Entre as medidas estão capacitações de agentes públicos que atuam na área de licitações e de empresários interessados em oferecer produtos e serviços para o governo. A meta é promover a participação das micro e pequenas empresas nas compras governamentais em 30% do valor total adquirido pelo governo.

Fonte: Portal WSCOM

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Primeiros empreendedores individuais recebem registros no Rio Grande do Norte

Um técnico industrial e uma proprietária de lanchonete, residentes na Região Metropolitana de Natal, foram os primeiros empreendedores a receber registros no CNPJ no Estado

Alberto Coutinho

Natal - “Isto é só o começo. O Empreendedor Individual é o meu primeiro passo para abrir a minha empresa com comércio e serviços. É uma sensação muito agradável”. A declaração entusiasmada é do técnico industrial, Melquisedeque Jacob Alves, ao receber o número do CNPJ da Arcon Service, negócio que mantém há um ano em Natal(RN).

A expectativa do primeiro empreendedor individual registrado no Rio Grande do Norte, via internet, no Portal do Empreendedor, é ampliar sua prestação de serviços e diversificar a empresa com a venda de equipamentos e material de climatização.Melquisedeque Alves buscou no Sebrae, em Natal, em junho do ano passado, a formalização do seu negócio através da adesão ao Simples e foi orientado a tornar-se um Empreendedor Individual.

“De fato, ser um empreendedor individual é mais viável, mas eu pretendo abrir uma empresa no futuro e, além da prestação de serviços, vou trabalhar com o comércio de material e equipamentos de climatização”, informa.

O empresário, que reside na Zona Norte de Natal, atua diretamente nas empresas prestando serviços de reparo e instalação de equipamentos de climatização. Segundo ele, é trata-se de atividade bastante promissora devido ao aquecimento global. “Para os bons profissionais o mercado está em franco crescimento, porque a climatização deixou de ser apenas um conforto para se tornar uma necessidade”, avalia

Melquisedeque. Ele destaca como uma das vantagens da formalização, a possibilidade de participar de processos licitatórios, o que lhe dará um importante diferencial.
Apoiado por sua mãe, Claret Cristina Oliveira de Souza, o estudante Tiago Oliveira Camilo de Souza também conquistou o CNPJ de Empreendedor Individual para a Lanchonete Delícia de Massas, aberta há um ano em Nova Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal. “Estávamos ansiosos por este CNPJ para garantir benefícios, como acesso ao crédito e poder transformar a lanchonete em uma loja de conveniência”, comemora Claret, segunda cliente a ser contemplada com o registro.

Localizada próxima a um colégio, a lanchonete de Tiago e Claret ficava muito limitada no fornecimento de lanches para os estudantes e nos períodos de férias o movimento caia vertiginosamente. “Com a Conveniência temos como atender a um público mais amplo, sem depender só do período escolar”, raciocina Claret, que faz bolos, tortas, salgados e sanduíches e conta com fornecedores de outros alimentos para complementar o mix de produtos da sua lanchonete.

Durante anos, Claret Cristina trabalhou como vendedora e auxiliar administrativa em empresas para manter a família de dois filhos. No ano passado decidiu ter o seu próprio negócio e, com o apoio do filho Tiago, está realizando o sonho de ser empresária de sucesso. “Com o CNPJ vamos contratar um funcionário, ampliar o negócio e melhorar a qualidade de vida da nossa família”, espera Claret, que também aceita encomendas para festas e outros eventos.

Serviço:
Sebrae/RN - (84) 3616.7910

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Formalização garante seis benefícios da Previdência Social

Lei do Empreendedor Individual traz outras vantagens como obtenção do CNPJ, possibilidade de abertura de conta bancária como pessoa jurídica e participação em licitações públicas

Os empreendedores informais têm um jeito improvisado de encarar o futuro. No cotidiano de muito deles não há espaço para planejar gravidez, programar aposentadoria e receber auxílios previdenciários. E é complicado se afastar do trabalho, mesmo diante de um problema mais sério de saúde. A não ser que haja dinheiro guardado. Caso contrário, a situação financeira vira de cabeça para baixo.

Agora há uma oportunidade de mudar esse quadro e ter direito a benefícios previdenciários. O caminho para isso é a formalização por meio do Empreendedor Individual, criado pela Lei Complementar nº 128/08.

À primeira vista, pode parecer estranho alguém que não tem despesa alguma passar a pagar mais de R$ 50 todo mês. Sim, porque 95% dos informais estão satisfeitos com o trabalho informal, de acordo com pesquisa do Sebrae. Mas a mesma pesquisa também mostra que 67% dos entrevistados consideram que a situação dos trabalhadores formais é mais vantajosa e que 75% deles não têm medo da formalização.

Aderindo ao Empreendedor Individual, o informal que atua na indústria e no comércio se formaliza pagando todo mês o equivalente a 11% do salário mínimo – hoje R$ 51,15 – para INSS mais R$ 1 de ICMS. Já os negociantes da área de serviço devem desembolsar o mesmo valor de INSS (R$ 51,15) mais R$ 5 de ISS. E quem exerce atividade mista recolhe nas três esferas, totalizando o valor de R$ 57,15.

Em contrapartida, o empreendedor tem uma série de benefícios. O carro-chefe é o previdenciário, com seis tipos de cobertura. Para todos eles, o valor do benefício é de um salário mínimo.

Se o empreendedor escolher se aposentar por idade, deve contribuir por pelo menos 15 anos. Mas é bom lembrar que um empreendedor que começa a contribuir aos 30 anos não pode se aposentar aos 45. Nesse caso, só é possível “pendurar as chuteiras” aos 65 anos, se for homem, e 60, se for mulher.

O empreendedor também pode se aposentar após 35 anos de contribuição (homem), ou 30 anos (mulher). Mas o recolhimento aumenta para 20% do salário mínimo – atualmente R$ 93. Esta modalidade é interessante, sobretudo para os mais jovens. Quem começa a contribuir aos 25 anos de idade, pode se aposentar aos 60, se for homem, e 55 se for mulher.

Outro benefício é o salário-maternidade, que dá direito a um salário mínimo durante quatro meses de licença do trabalho. Mas antes de solicitar esse benefício, o informal precisa contribuir com a Previdência por pelo menos dez meses. Uma segunda modalidade é o auxílio-doença, cujo prazo de contribuição mínimo é de 12 meses.

Além dos tipos já citados, a lei que criou o Empreendedor Individual garante aposentadoria por invalidez, com tempo mínimo de contribuição de 12 meses. Os informais que se formalizarem terão direito ainda à pensão por morte e auxílio-reclusão, mas nesses dois últimos casos não há carência de contribuição à Previdência Social. Basta se formalizar.

Outras vantagens
Quem aderir ao Empreendedor Individual também terá a vantagem de poder emitir nota fiscal. Para o analista em Políticas Públicas do Sebrae Nacional André Spínola, é grande a expectativa de ampliação de mercado para esse público. “Será possível participar de licitação ou entrar nas chamadas dispensas de licitação. Isso é muito novo”, afirma.

O consultor do Sebrae também ressalta a importância do CNPJ para o empreendedor. “Com esse documento, ele terá poder de negociação, comprar de atacadistas e abrir conta em bancos. Essas vantagens aparecem como alvo de grande interesse em pesquisa encomendada pelo Sebrae”, afirma.

Spínola, no entanto, adverte para a importância do empreendedor informal ter clareza sobre a natureza do seu empreendimento, pois serão aceitos apenas negócios que não ferem a legislação local. Nesse sentido, vale lembrar o óbvio: atividades ilegais, como venda de produtos piratas ou comercialização de mercadorias em lugares proibidos, não se enquadram na lei do Empreendedor Individual.

O que é Empreendedor Individual?
O Empreendedor Individual é uma figura jurídica criada para facilitar a formalização de pequenos empreendimentos e incentivar o empreendedorismo no País. Foi criado pela Lei Complementar nº 128/08, que aprimorou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (LC 123/06).

Quem pode aderir?
Poderão se formalizar empreendedores com receita bruta anual de até R$ 36 mil. Os interessados não podem ter sócios, devem ter no máximo um funcionário com renda de até um salário mínimo mensal ou o piso da categoria, não ter filial, não ser titular, sócio ou administrador de outra empresa.

Atividades permitidas
Comerciantes, cozinheiras, instaladores, artesãos, manicures, fábricas de alimentos, serviços de manutenção e reparação em geral etc. São mais de 500 atividades profissionais. A lista completa de quem pode aderir está disponível no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br)

Benefícios

Aposentadorias por idade e invalidez, salário-maternidade, auxílio-doença, pensão por morte e auxílio-reclusão, além de vantagens como acesso a serviços bancários, inclusive crédito, obtenção de CNPJ, programas de capacitação específicos, entre outros.

Cálculo do imposto mensal- Comércio e indústria - 11% sobre o salário mínimo - hoje R$ 51,15 – referente à contribuição da Previdência Social, mais R$ 1 de ICMS.
- Prestadores de serviços - os mesmos 11% sobre o mínimo mais R$ 5 de ISS.
- Profissionais que atuam em atividades mistas (indústria ou comércio com serviços) - 11% do mínimo mais R$ 1 de ICMS e R$ 5 de ISS.

Valores mensais para 2009
R$ 52,15 – Comércio e Indústria
R$ 56,15 - Prestação de Serviços
R$ 57,15 – Atividades mistas

Por: Alessandro Soares (Agência SEBRAE de Notícias)

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Sociedade entre amigos. Isso dá certo?

Desde o começo os parceiros devem saber aonde querem chegar.

Será possível criar uma empresa de sucesso com aquele amigão de infância ou colega de classe? É obvio que ninguém firmaria uma parceria com um desconhecido ou até um inimigo, mas a afinidade no campo pessoal não basta para que a parceria dê certo.

Ter competências complementares é um bom começo. "Mesmo que os sócios tenham a mesma formação técnica, é recomendável que ocupem funções distintas dentro do negócio", diz o consultor Rogério Tsukamoto, da FGV-SP. A empresa Plenodonto, de assistência odontológica, de São Paulo, por exemplo, tem no comando dois dentistas amigos, João Bosco Muniz Simon, que é o responsável pela administração e pelas visitas às empresas clientes, e Eduardo Rodrigues Ferreira Marques, que atende pacientes e percorre os consultórios da rede para inspecionar os serviços. Eles afirmam que a divisão do trabalho é um dos elementos de sucesso do negócio, criado em 1996.

Mas as ambições têm de ser semelhantes. São comuns os casos em que quando começa a entrar dinheiro na empresa, um dos donos quer reaplicar no negócio e outro só pensa no carro novo e na casa de praia. É preciso que, desde o começo, os parceiros saibam aonde querem chegar.

Mais dinheiro em caixa
Com uma receita maior, as possibilidades de desentendimento entre os sócios aumentam. Por isso, tanto os investimentos como as retiradas mensais dos donos da Penodonto seguem regras bem definidas, de acordo com empresários. É um cuidado importantíssimo, na opinião do consultor da FGV-SP.

Contratação de parentes
Mesmo que as finanças estejam indo bem e a empresa em expansão, nada de contratar aquele sobrinho ou cunhado desempregado. "Se admito um parente que não dá o resultado esperado, meu sócio terá dificuldade em demiti-lo e isso é ruim", afirma Simon.

Transparência
O diálogo e a sinceridade entre as partes são básicos para evitar problemas. Mesmo assim, é importante que haja um contrato social bem claro para evitar dores de cabeça no futuro, na opinião de Tsukamoto. "Se um sócio morrer, quem vai sucedê-lo? Um filho ou a esposa? Ou o outro sócio pode comprar a sua parte?", diz. "É preciso pensar nessas coisas enquanto tudo vai bem e o negócio ainda está no começo. Depois fica difícil ou até impossível."

Da Redação (PEGN On line)

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sociedade entre casais dá certo. Veja como

Casais contam como administram a dupla jornada conjunta: em casa e no escritório.

Aos quatro meses de namoro, a empresária Cláudia Alves, hoje com 29 anos, foi surpreendida por uma proposta de trabalho feita pelo namorado Ronaldo Coelho, 41. Coelho tinha acabado de inaugurar uma loja da franquia Rei do Mate e a queria como parceira. Embora não entendesse absolutamente nada de negócios e ainda estivesse no colegial, ela resolveu aceitar o desafio. Era a melhor maneira de ficar mais perto do namorado. 'Estava apaixonada e, a princípio, achei maravilhoso ficarmos grudados. Aos domingos, quando os outros funcionários folgavam, nós passávamos mais de doze horas na loja. Enquanto outros namorados iam ao cinema ou ao teatro, a gente trabalhava', diz Cláudia. Quando completaram seis meses juntos, o namoro ficou sério e o casal decidiu morar sob o mesmo teto. A partir de então, passaram a dividir não só as responsabilidades da empresa, mas também as de casa.

Assim como Cláudia e Ronaldo, muitos casais aproveitam a confiança e admiração que nutrem um pelo outro e se tornam sócios. Segundo pesquisa divulgada pelo International Stress Management do Brasil (ISMA-BR), casais que trabalham juntos entendem melhor as angústias e a carga horária do parceiro. A produtividade também é elevada. Em geral, eles ficam cerca de 12 horas diárias no emprego, enquanto a média nacional é de 9 horas.

Porém, não raro a proximidade excessiva faz com que a relação caia na monotonia e o casamento entre em crise. Viviane Scarpelo, psicóloga especialista em terapia de casais, afirma que relacionamentos afetivos entre sócios correm o risco de se desgastar mais facilmente porque eles não colocam limite para o trabalho. Segundo ela, os problemas da empresa são discutidos no café da manhã, no almoço, no jantar e em outros momentos em que o casal poderia descontrair, namorar ou conversar amenidades.

A falta de limite e a rotina voltada só para o trabalho pôs em xeque a união de Cláudia e Ronaldo. “Os momentos a dois eram raros. Não tinha mais sedução e nem conquista. Tudo o que eu fazia, ele estava junto. Além disso, como somos geniosos, era bem difícil um de nós ceder quando discordávamos. Os conflitos se tornaram constantes e a situação, insustentável”. A empreendedora diz que no auge da crise ela e o marido chegaram a ficar dois meses separados. A separação serviu para perceberem o quanto se gostavam e dar outro rumo à vida a dois. O primeiro passo foi procurar um terapeuta. Além disso, passaram a respeitar mais a opinião do outro, a não levar trabalho para casa e a agendar passeios. Eles também começaram a dividir melhor as funções de cada um na empresa. As mudanças solidificaram o casamento, que hoje já dura dez anos, e trouxeram bons resultados para os negócios. Eles são proprietários de cinco lojas Rei do Mate e têm planos de inaugurar em breve a sexta unidade.

Rita Silvino, 32, e Alexandre Novelli , 33, estão juntos desde 2004, mas só no ano passado resolveram aliar a vida de casados com a de sócios e abriram a Novelli Tech, empresa de consultoria em informática. Rita afirma que, por enquanto, ainda não sentiu nenhuma mudança no casamento, embora às vezes se surpreenda com atitudes do marido. “Em casa o Alexandre sempre foi mais tranquilo, fala pouco e é reservado. Não imaginava que ele fosse tão pró-ativo no trabalho. Conversa com todos funcionários, expõe opiniões e gosta de assumir riscos”. Rita diz não ter medo que a sociedade acabe com o casamento. “Nunca fomos acomodados. Gostamos bastante de viajar, namorar e sair. É claro que agora temos que aprender a administrar a vida de casado com a de sócios, mas quando há respeito, confiança e diálogo fica mais fácil resolver as possíveis desavenças”.

Viviane afirma que além de confiança e respeito também é importante que cada um realize atividades separadas como, por exemplo, a prática de esportes, encontros com amigos ou cursos. Isso ajuda a manter a individualidade e o interesse de um pelo outro.

Para quem consegue equilibrar sociedade e casamento, Viviane garante que a recompensa vem em dobro. “Se a parceria dá certo, o casal se torna mais unido e feliz por conseguir construir uma história de aprendizado e crescimento juntos”. Ronaldo concorda com ela. “Quando olho para trás não me arrependo em nenhum minuto por ter proposto a sociedade à Cláudia. Sem ela acho que jamais teria chegado onde estou”.

Ciúmes: Independente de trabalharem juntos ou não é importante que haja confiança. Não é saudável controlar os passos do parceiro e nem ficar olhando feio enquanto ele conversa com algum funcionário ou cliente.

Diferenças de opinião: Tente sempre dialogar. Seja diplomático ao fazer críticas. Não é só porque existe intimidade que é permitido ser ríspido. Ao se sentir julgado, o outro provavelmente adotará uma posição defensiva.

Parcerias Promissoras: Casais que se respeitam, que sabem conversar e não levam as divergências no trabalho para o lado pessoal, são os que têm mais chances de montar uma sociedade duradoura.

Competição: Tenha sempre em mente que vocês não são adversários. Caminhar lado a lado é a melhor maneira de atingir o sucesso. Cada um tem qualificações próprias que, se desenvolvidas, podem enriquecer a parceria.

Limites: O casal que deseja trabalhar junto deve impor limites ao trabalho. Tente fazer outras atividades junto com o parceiro que não sejam referentes à empresa, como namorar, viajar e ir ao cinema.

Por: Ana Cristina Dib (PEGN On line)

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

10 lições para dar vida longa ao negócio familiar

Os segredos que levam as empresas familiares adiante.

Apenas uma em cada três empresas familiares ultrapassa a terceira geração de seus fundadores. E, destas, apenas 30% chegam à quarta geração. Qual é o segredo? Talvez o mais importante deles seja a preocupação em passar às novas gerações a paixão pelas raízes e pelo próprio negócio. Como quem planta sementes, quem está no comando preocupa-se em formar sucessores cedo, quando eles ainda são meras crianças. Mas essa não é a única lição. Eis mais algumas:

1 - Controle de caixa - Pesquisas internacionais revelam que apenas 5% dos negócios familiares continuam a gerar dividendos atrativos para os seus acionistas depois da terceira geração. A ordem é controlar o caixa com pulso firme

2 - Seleção criteriosa - Jamais empregue alguém que não possa ser demitido. Os descendentes do fundador precisam acumular experiência no mercado e aprender a olhar a empresa da família não como uma herança, mas como um negócio

3 - Crescimento limitado - Por mais eficiente que seja a empresa, dificilmente ela crescerá mais do que a família. Por isso, muito cuidado para não comprometer o negócio por transformá-lo em um cabide de empregos

4 - Conflitos à parte - Estudo feito por uma consultoria internacional especializada em gestão de empresas revela que 65% dos casos de mortalidade decorrem de conflitos entre parentes. Por isso, é importante deixar os rancores do lado de fora dos portões da companhia

5 - História passada a limpo - Procurar manter o vínculo dos descendentes com o negócio deve ser um exercício diário. Uma das formas de fazê-lo é estimular a participação dos herdeiros desde cedo na rotina da empresa

6 - Valorização da essência - É indispensável passar às próximas gerações os princípios e os valores que nortearam a criação do negócio

7 - Planejamento a longo prazo - Empresas só atravessam décadas de vida porque seus gestores estão sempre atentos aos rumos do mercado, aos movimentos da concorrência e às inovações tecnológicas

8 - Aprender com os erros - A maioria da empresas familiares já passou por pelo menos um problema sério ao longo de sua história. Porém, é importante aprender com a história do negócio e tentar não repetir os erros do passado

9 - Olho no futuro - A tradição é um grande diferencial, mas empresas devem ter os olhos voltados para o futuro, para não perder seu lugar no mercado

10 - Sangue novo - É importante que cada geração que assuma o comando dê fôlego ao negócio e ao modelo de gestão, de modo que a empresa seja renovada e esteja preparada para enfrentar novos desafios.

Por: Kátia Simões (Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios)

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Governo lança 'segunda família' de cédulas de real

Novos modelos para R$ 50 e R$ 100 começam a circular neste semestre.Para os demais valores, as mudanças virão gradualmente, até 2012.

O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira (3) que vai trocar gradualmente os modelos de cédulas de real existentes, no que chama de "segunda família" de notas.

Segundo o diretor de Administração do Banco Central, Anthero Meirelles, os modelos para as novas cédulas de maior valor (R$ 50 e R$ 100) começam a circular ainda no primeiro semestre deste ano.
Na nova cédula de R$ 100, permanece a garoupa de um lado e a efígie da República, do outro. Na nota nota de R$ 50, continuam a onça pintada e efígie da República. Os animais, porém, estão na posição horizontal. No modelo atual, aparecem na posição vertical.

O restante das notas – de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 – começará a entrar gradualmente em circulação até 2012, informou o Banco Central ao G1. Segundo Meirelles, as cédulas novas entrarão no lugar das desgastadas, quando estas forem gradualmente saindo de circulação.

Por: Alexandro Martello Do G1, em Brasília

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Bradesco é a nona marca de banco mais valiosa

É a primeira vez que um banco da América Latina fica entre os dez primeiros colocados no ranking Global Banking 500 da Brand Finance. Liderança permanece com o HSBC


O Bradesco conquistou a melhor classificação entre as instituições financeiras brasileiras em valor de mercado, ocupando a nona colocação no ranking (Global Banking 500) feito pela Brand Finance em parceria com a revista inglesa The Banker. É a primeira vez que um banco da América Latina fica entre os dez primeiros colocados. O Bradesco avançou três posições, com a marca avaliada em US$ 13,299 bilhões. A liderança permanece com o britânico HSBC, com US$ 28,472 bilhões. O levantamento considera apenas as instituições financeiras de capital aberto.

Esse ranking é feito anualmente e tem como objetivo mensurar a força da marca de uma instituição. Para atribuir um valor a cada marca, a Brand Finance verificou seis grupos de indicadores (produtos e serviços; canais de distribuição; valor percebido dos produtos; atributos corporativos; marketing e comunicação; pós-venda).

A posição alcançada pelo Bradesco é reflexo da crise financeira que se agravou a partir da quebra do Lehman Brothers, em setembro de 2008. O sócio da Brand Finance para América do Sul, Gilson Nunes, lembra que os bancos brasileiros se mostraram mais sólidos durante esse período em relação a instituições dos Estados Unidos e Europa. A confiança nesses bancos foi menos afetada, o que contribuiu para a elevação do valor da marca, explicou.

Apesar da boa colocação do Bradesco e do ganho de posições por outras instituições brasileiras, o executivo da Brand Finance não acredita que esse desempenho irá se repetir no próximo ano. Nunes prevê que os bancos dos EUA, principalmente, irão recuperar posições. “Os grandes bancos estrangeiros com presença global tendem a valorizar suas marcas no pós-crise”, avalia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por: Agência Estado (Época Negócios)