quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ele inventou a compra coletiva

Época NEGÓCIOS conversou com o pioneiro no negócio de compras coletivas pela internet para entender melhor esse fenômeno.

PIONEIRO E LUCRATIVO
Andrew Mason, criador do Groupon, primeiro site de compras coletivas, criado há menos de dois anos e já próximo de faturar US$ 1 bilhão: o modelo americano bem-sucedido inspirou brasileiros a entrar na onda e já são mais de 20 os endereços que oferecem o serviço


Com apenas 29 anos e sem jamais ter estudado uma linha de programação, o americano Andrew Mason deverá protagonizar, nos próximos meses, um feito e tanto no mundo dos negócios. O Groupon, site de compras coletivas criado por ele há menos de dois anos, deve faturar US$ 1 bilhão em 2011. Se isso ocorrer (e tudo indica que sim), a empresa entrará para a história do mundo corporativo como a que mais rápido ultrapassou o primeiro bilhão – e com lucro. Marca semelhante só foi atingida pelo YouTube, que até hoje patina para encontrar uma forma de ser rentável.

A estratégia criada por Mason tira proveito de duas tendências do comportamento do internauta: 1) a pesquisa por barganhas e 2) a participação em redes sociais. O Groupon procura parceiros interessados em divulgar sua marca e que, para tal, se disponham a oferecer um produto ou serviço a um preço baixo. A oferta é anunciada durante 24 horas no site, por meio do qual também se faz a transação para a compra. A pegadinha, porém, é que o negócio só se concretiza se um número mínimo de pessoas, indicado no site, efetuar a compra. Um link que conecta o site com redes sociais como Twitter e Facebook faz com que cada oferta logo seja disseminada. O Groupon ganha uma comissão de 50% sobre o valor do produto vendido.

Desde a fundação já foram feitas mais de 12 milhões de transações nos 29 países onde atua, com vendas de US$ 500 milhões em 2010. “O grande apelo do nosso site é que todos ganham”, disse Mason a Época NEGÓCIOS. “Nós ganhamos a comissão, os clientes pagam menos pelo produto e os parceiros conseguem um retorno em larga escala para seus serviços ou produtos.”

O modelo bem-sucedido do Groupon desembarcou no Brasil no início deste ano, quando três jovens montaram o Peixe Urbano. Capitaneado pelo carioca Julio Vasconcelos, que deixou um emprego no Vale do Silício para montar o negócio, a empresa atingiu, no mês passado, a marca de 1 milhão de transações realizadas. “Vi esse movimento ocorrendo nos Estados Unidos e imaginei que tinha tudo para dar certo também no Brasil, já que o brasileiro gosta ainda mais de redes sociais que os americanos”, diz Vasconcelos.

Estima-se que pelo menos um novo site de compras coletivas surja a cada 15 dias no país. Começa a se repetir aqui o que ocorreu nos Estados Unidos, onde o Groupon tem hoje mais de 300 concorrentes. Esse crescimento explica-se pelo fato de o modelo de negócios ser de fácil aplicação. E o retorno é quase imediato. “Colocamos à venda uma diária de fim de semana em um chalé no interior de São Paulo. Cada cota custava R$ 80 e, em 24 horas, vendemos 7 mil tíquetes”, diz Vasconcelos.

Para o consumidor, sites desse tipo são vistos como serviços de compras. Para quem vende trata-se de um investimento em marketing, pois os sites são vistos como uma ferramenta eficiente para divulgar o estabelecimento, o produto ou um novo serviço. “É um investimento baixo. Se um restaurante quer fazer uma promoção para aumentar o fluxo nos horários em que está mais vazio, ele não precisa investir nada”, diz Pedro Guimarães, do Imperdível, presente em 28 cidades. “Queremos ter todos os tipos de negócio no nosso port¬fólio. Mas restaurante é o que de longe mais vende”, diz Daniel Funis, diretor executivo do braço brasileiro do Groupon.

Por unir o online ao serviço oferecido por um local físico, os sites possuem uma versão diferente para cada cidade. Um paulistano acessa as ofertas relativas a São Paulo, que são diferentes das do Rio de Janeiro. É daí que surge uma possível limitação para a expansão deste modelo de negócios. Não se sabe ainda se o formato pode ser replicado em cidades menores. Até agora, todos os sites estão em cidades com mais de 150 mil habitantes, onde o crescimento tem sido fulminante. “Tem dia que chega funcionário novo e falta computador para ele trabalhar”, diz Marcelo Macedo, presidente do ClickOn, que em três meses de criação já conta com uma equipe de 80 pessoas.

Quando a oferta não atinge o número mínimo de clientes, o dia é tido como perdido: o cliente não recebe o produto, o site não ganha a comissão e o estabelecimento não vende.

Por: Marcos Todeschini - Época Negócios

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O hambúrguer é só um detalhe no McDonald's

O McDonald’s tem um desafio: convencer o consumidor brasileiro de que sua especialidade são alimentos, e não sanduíches. Conseguirá?














Loja do Mcdonald's em São Paulo: 1 milhão de cafezinhos de graça para conquistar novos consumidores

No amplo universo dos negócios, poucas empresas podem se orgulhar de ter a marca tão intimamente ligada a seu produto como o McDonald's. Maior rede de fast food do mundo, com 30 000 unidades espalhadas por 112 países e um faturamento de 22 bilhões de dólares, a empresa fundada pelo fabricante de milk shakes Ray Kroc tornou- se, ao longo de meio século de existência, sinônimo de hambúrguer - e de tudo o que está relacionado a ele. Seu logotipo - uma imensa letra "M" amarela - foi, durante muito tempo, uma espécie de emblema do capitalismo americano e do fenômeno da globalização. A onda antiobesidade que varreu os mercados desenvolvidos na última década, no entanto, deu ao McDonald's um significado muito menos lisonjeiro. Com seus sanduíches calóricos e sobremesas açucaradas, a rede passou a ser associada a tudo o que havia de errado na alimentação dos consumidores. Foi então que o McDonald's começou a incluir em seu cardápio opções mais saudáveis, como saladas e frutas. Agora, a subsidiária brasileira da rede ensaia aquele que será seu maior passo nessa estratégia. Durante o mês de setembro, a empresa distribuiu gratuitamente 1 milhão de cafés nos balcões de suas lanchonetes para promover sua mais nova "iguaria": um cafezinho filtrado que será vendido por 1,75 real. Ao mesmo tempo, está em teste em dez lojas de Campinas, no interior de São Paulo, a venda de uma linha de smoothies, um tipo de bebida que inclui iogurte e frutas frescas. Se for aprovada, a novidade passará a fazer parte do cardápio brasileiro do McDonald's até o final do ano. "Queremos criar uma nova experiência gastronômica", diz o argentino Marcelo Rabach, presidente do McDonald's no Brasil, sem revelar a previsão de venda para os novos produtos. "Não vendemos apenas hambúrguer e batata frita. Nossa meta é sermos reconhecidos como uma empresa de alimentos."

Uma rápida análise do mercado de fast food no Brasil dá ideia do que está por trás dessa mudança de atitude. Segundo dados da consultoria paulista ECD, embora as vendas das empresas especializadas em sanduíches representem 70% do setor - que movimenta no total quase 10 bilhões de reais por ano -, essas redes estão entre as que apresentam a menor taxa de crescimento - em média, 5% ao ano. As cafeterias, por sua vez, avançaram em 2009 quase o dobro desse índice. E há espaço de sobra para crescer. Estima-se que apenas 20% dos brasileiros tenham o hábito de fazer mais de uma refeição por dia fora de casa - nos Estados Unidos, esse número chega a 50%. "O setor de cafeterias é dominado pelas padarias de bairro", diz Enzo Donna, diretor da ECD. "As redes especializadas nesse tipo de serviço, como a americana Starbucks, ainda têm presença tímida no Brasil." Pelos cálculos de Donna, o segmento de cafeterias deve crescer 12% ao ano até 2015, o dobro do esperado para o setor de sanduíches.

A concorrência avança
Como tem sido regra no setor de bens de consumo, o McDonald's cresce vigorosamente no Brasil. Mas a velocidade de sua expansão cai à medida que os concorrentes avançam. Em 2009, o faturamento da subsidiária avançou 5%, alcançando 3,5 bilhões de reais. No mesmo período, o Burger King cresceu aproximadamente 20%. É bem verdade que essa expansão se deu sobre uma base muito menor. O McDonald's conta com 580 lojas no Brasil, cinco vezes mais que o Burger King. Mas, mesmo no quesito vendas em lojas abertas há mais de um ano, o desempenho do McDonald's foi inferior ao da concorrente. Entre 2008 e 2009, a receita nas mesmas unidades cresceu 3% - um quinto do verificado pelo Burger King. A velocidade é menor também no ritmo de abertura de lanchonetes. De janeiro a setembro deste ano, o McDonald's inaugurou 12 novos pontos; o Burger King, 25 e a cadeia americana Subway, outros 130. "É aí que entra o atual reforço no cardápio", diz Marcus Rizzo, consultor especializado em franquias. "Com cafés e smoothies, o McDonald's espera atrair para as lanchonetes consumidores fora do tradicional horário de almoço, aumentando a receita sem precisar expandir substancialmente seus pontos de venda."

Embora em tese a estratégia faça sentido, é cedo para saber em que medida ela vai pegar por aqui. A rede de cafeterias McCafé, lançada em agosto de 2000 para vender produtos como cappuccinos e pães de queijo, até hoje não deslanchou. Com apenas 60 lojas, a divisão responde por menos de 2% do faturamento do McDonald's no país. "Trata-se de um investimento muito alto para vender itens de margens tão reduzidas", diz um executivo próximo ao McDonald's. O café da manhã oferecido nos balcões das lanchonetes desde fevereiro de 2008 também ainda não se provou um sucesso. Apesar de ser oferecidas em 400 das 580 lojas da rede, essas refeições respondem por 5% do faturamento - um quarto do registrado nas unidades americanas. Vale ressaltar que a introdução de novos produtos no cardápio não é uma dificuldade exclusivamente brasileira. Mesmo na matriz, o McDonald's já teve algumas experiências amargas ao enveredar por outros mercados - as principais foram a McPizza, a McPasta e o McHot Dog. "Nesse setor, assim como em vários outros, ganha quem conseguir imaginar o que as pessoas consumirão daqui a dez anos", diz Rivadávia Alvarenga, professor de estratégia empresarial da Fundação Dom Cabral. Para o McDonald's, as refeições do consumidor do futuro terão cada vez menos hambúrgueres.

Lucas Amorim - Portal EXAME

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Existem funcionários superbactérias?

Em tempos de geração X, Y e Z, você é capaz de reconhecer um funcionário superbactéria? Ele passa a maior parte do tempo sem ser percebido, alojado em algum departamento e com atuação aparentemente inofensiva para a organização. Mantém-se por muito tempo desenvolvendo a capacidade de sobreviver aos choques de gestão, processos de reestruturação e cortes de pessoal.

Para ele, carreira é sinônimo de permanência. Não deseja subir, nem crescer. Quer ficar. Não lidera equipes, nem é responsável por atividades que exigem exposição – são excelentes executores. Pela experiência, é importante formador de opinião. Suas posições são muito consideradas pelos colegas. Conhece todas as trilhas da organização.

Com o tempo e a rotina, descobrem como superar os projetos mirabolantes para transformar a empresa rumo ao dito futuro desejado. São resistentes às mudanças, mas podem fazer concessões que garantam sobrevivência.

Passam a representar perigo quando a organização vive uma crise. Os superbactérias contaminam os colegas com ceticismo e descrença com base em fracassos passados. Relembra experiências anteriores malsucedidas. É capaz de se camuflar, parecendo participar das iniciativas, mas, na prática, lidera uma resistência passiva. Diz que vai, mas não aparece. Demonstra comprometimento por um lado e ceticismo, por outro Tem muita capacidade de se adaptar e de mobilizar grupos sem se expor, tornando ineficazes os projetos de gestão.É um pessimista convicto, mas muito sociável em eventos da empresa, porém de gestos contidos e calculados. Também não perderá a chance de lhe jogar na fogueira se for preciso para salvar a própria pele.

Sua força vem da percepção dos naturais buracos que aparecem na fase das transições organizacionais. Descarta o novo e lembra toda a hora das boas coisas do passado. Novos executivos e líderes de projetos corporativos são seus principais alvos. Adora jovens cheios de energia e empolgação, vítimas lentas. Sabe identificar rapidamente os pontos fracos e, simulando apoio, o joga aos leões da cultura organizacional.

A previsão do insucesso o torna uma espécie de vidente das más notícias e novos colegas se juntam a ele buscando previsões futuras e ampliando o exército de superbactérias. Não são imbatíveis, mas ficam cada vez mais resistentes com o passar do tempo. Se comandar um projeto de mudança, não se iluda. Ele não vai ajudá-lo, embora pareça que sim.

Cuidado, você já pode estar infectado sem perceber.

Por: Carlos Faccina - Blog Carreira 2.0 (Época Negócios)

Sustentabilidade aumenta valor de mercado em até 4%, diz estudo

Valor de mercado do Bradesco foi incrementado em 3,91 bilhões de reais devido aos resultados de projetos ligados a sustentabilidade.








Bradesco investiu 380,6 milhões de reais em projetos do setor no ano passado.

Projetos socioambientais aumentam em até 4 por cento o valor de mercado das empresas, segundo um levantamento da consultoria espanhola Management & Excellence divulgado na segunda-feira.

A conclusão foi feita com base nos resultados de uma metodologia que cruza números de capitalização de mercado de empresas listadas no Dow Jones Sustainability Index World (DJSI) e no MSCI.

O DJSI, da Bolsa de Nova York, abrange 317 empresas de vários setores e regiões do planeta, selecionadas de acordo com o desempenho em 100 assuntos ligados a sustentabilidade. Já o MSCI, que tem na carteira algumas das maiores empresas abertas do mundo, não considera questões sobre o assunto.

As empresas também foram submetidas a uma avaliação de desempenho em 500 critérios em sustentabilidade, responsabilidade socioambiental, transparência e governança corporativa, escolhidos pela consultoria.

"O estudo apontou uma performance superior das empresas mais bem sucedidas nesses itens", disse à Reuters Bill Cox, presidente da M&E.

A consultoria ainda mediu os resultados práticos de projetos de sustentabilidade e detectou que o fluxo de caixa livre das empresas avaliadas ficou acima da média de suas concorrentes e que sua eficiência interna era superior.

Em totais, os investimentos feitos por essas empresas em treinamentos online para funcionários, por exemplo, renderam até 1.800 por cento em um ano.

Um exemplo do resultado da aplicação desse método no Brasil, segundo a M&E, foi o Bradesco, que investiu 380,6 milhões de reais em projetos do setor no ano passado.

Segundo Angelica Blanco, diretora da M&E, o valor de mercado do banco foi incrementado em 3,91 bilhões de reais (3,8 por cento do valor de mercado, com base nos números de 2009), devido aos resultados de projetos ligados a sustentabilidade.

"É um método estável de determinar o retorno exato de investimentos em sustentabilidade no fluxo de caixa livre da empresa", disse Angelica.

Por: Aluísio Alves - REUTERS

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Giraffas usa crise para conquistar a América

A estratégia de oferecer arroz e feijão nos EUA é considerada ousada por analistas.

Arroz e feijão para gringo. É exatamente essa a estratégia de internacionalização da brasiliense Giraffas. Com algumas adaptações, os pratos feitos vendidos pela rede no Brasil serão oferecidos nos Estados Unidos a partir de março de 2011, quando a empresa deve abrir sua primeira unidade em Miami.

A rede, que fechará o ano com 350 lojas franqueadas no Brasil e faturamento de R$ 520 milhões, separou cerca de R$ 16 milhões do caixa para investir na experiência em solo americano. Embora seja importante no mercado brasileiro, a rede Giraffas vai dar "passos de bebê" nos Estados Unidos, com a meta de abrir no máximo dez lojas ao longo de cinco anos.

Fundada em 1981 por dois estudantes da Universidade de Brasília, a empresa virou febre na capital federal na década de 80 com sanduíches a preços acessíveis. Após o Plano Real e a estabilização da economia na década de 1990, a companhia, então com 12 lojas, resolveu partir para a expansão por meio do sistema de franquias.

Em pouco mais de uma década e meia, a escala da operação praticamente se multiplicou por 30. O mix de produtos também mudou. A rede de lanchonetes de Brasília virou uma cadeia nacional de refeições: hoje, 60% das receitas da companhia vêm de pratos que combinam arroz, feijão e grelhados.

O diretor financeiro e de planejamento do Giraffas, Alexandre Guerra, admite que a aposta de abrir um flanco em um mercado maduro e cheio de concorrentes, como o americano, oferece riscos. Ele explica que a companhia chegará de "mansinho" e não espera obter lucro nos primeiros anos. "Será um investimento próprio, e não dos franqueados, que só deverá dar retorno no longo prazo."

O trabalho nos EUA começou há um ano - e as informações coletadas pelo executivo transferido para o país mostram que há chances de os pratos do Giraffas atraírem clientes além da comunidade brasileira em Miami. "O desafio maior é a concorrência, mas é um mercado fácil de entender. Não adianta a gente querer brigar com o McDonald"s por lá, mas podemos oferecer uma versão adaptada do nosso tempero brasileiro", diz o executivo.

Para Guerra, a crise que os Estados Unidos ainda enfrentam, com taxas de desemprego próximas de 10% e crescimento quase nulo do Produto Interno Bruto (PIB), pode ser vista também como uma oportunidade para a empresa, que cresceu nos últimos anos graças ao aumento do consumo de comida fora de casa no Brasil: "Hoje, está mais barato abrir uma loja nos Estados Unidos. Achamos que existe uma "janela" para a nossa entrada neste momento."

Contramão. Segundo o consultor em varejo Marcos Gouvêa de Souza, da empresa GS&MD, a estratégia de abrir o mercado americano destoa do caminho trilhado pelos concorrentes da Giraffas. Em sua maioria, as empresas do setor buscam diversificar o portfólio de marcas para aproveitar a bonança do mercado interno - a Spoleto comprou a Koni (de comida japonesa), o Habib"s tem a Ragazzo (culinária italiana) e o Bob"s tem várias marcas secundárias, como o KFC e a recém-inaugurada rede de cachorro-quente Doggis. "O consumidor local exige cada vez mais variedade, daí a importância de operações multiformato", explica Souza.

Outro fator que colabora para dar um caráter "exótico" ao empreendimento, diz o consultor, é o fato de que, enquanto o mercado brasileiro cresce a passos largos no setor de fast-food, o americano passa por um período de contração.

De acordo com a consultoria, 31% dos gastos com alimentação no Brasil foram feitos em restaurantes - quatro anos antes, o índice era de 24%. Nos Estados Unidos, o mesmo indicador caiu de 51% para 48% após a crise econômica de 2008.

Gouvêa de Souza diz que iniciar a atuação no mercado dos Estados Unidos representa uma "exposição muito grande ao perigo". "Se a operação fosse com lojas franqueadas, o risco seria um pouco diluído", diz. "Há o grande sonho de operar no mercado americano. Mas é preciso pensar no que isso significa. A recuperação lá fora se dará de forma mais lenta e é preciso montar uma estrutura nova de operação e abastecimento."

O consultor especializado em franchising Marcelo Cherto diz que ir para o mercado americano pode ser tão difícil quanto foi para algumas redes de fast-food estrangeiras virem para o Brasil. "O KFC, na primeira experiência, oferecia uma salada de repolho que não tinha nada a ver com o paladar do brasileiro", exemplifica. Para o presidente do Grupo Cherto, o mais importante da experiência americana do Giraffas é a consciência de que se trata de um investimento de longo prazo, de uma operação que pode ser deficitária por vários anos.

Mercado interno. Se as metas para o próximo ano se concretizarem, a rede Giraffas terá mais de 400 restaurantes até o fim de 2011. Segundo Alexandre Guerra, 48 novas lojas foram inauguradas em 2010 e a meta é que pelo menos 60 sejam abertas no próximo ano. Nos mercados já maduros, como São Paulo, onde a Giraffas já tem 107 unidades, a companhia tem a meta de expandir sua atuação com lojas de rua.

Entre os novos mercados que a empresa brasiliense desenvolve atualmente estão cidades de médio porte que são polo regional, como Sinop, em Mato Grosso, e Parauapebas, no Pará - a primeira é destaque na produção de grãos e a segunda cresce com novos projetos da mineradora Vale. Neste mês, a companhia inaugurou um restaurante em Boa Vista (RR).

Para o diretor executivo da rede, Cláudio Miccieli, a configuração atual do Giraffas é fruto principalmente de uma decisão tomada nos anos 1990. Com pouco mais de dez lojas, a empresa tinha 250 funcionários e fazia o papel de franqueadora, dona de loja, indústria de alimentos e operadora logística. Hoje, com mais de 300 unidades, tem 120 funcionários próprios.

Miccieli está no Giraffas desde 1986, quando respondia aos dois sócios-fundadores em uma operação restrita ao mercado de Brasília. Desde então, além da profissionalização da estrutura, a cadeia de fast-food também mudou o quadro societário: hoje, sete investidores dividem o controle da companhia.

Com a expansão, Miccieli afirma que a empresa é assediada por fundos de private equity (que compram participação em empresas). Até agora, porém, o negócio teve capacidade de crescer sozinho. "Temos os recursos dos nossos franqueados."

Por: Fernando Scheller - O Estado de São Paulo

O que fazer quando a construtora atrasa o imóvel

Prazo para pedir na Justiça indenização pelo atraso na entrega da obra é de até cinco anos.


















Maquete de imóvel: é possível ganhar indenização quando a obra atrasa

Muitos imóveis são vendidos na planta, com prazos de entrega pré-determinados em contrato. De acordo com ranking do Procon, porém, o atraso na entrega do imóvel é uma das principais reclamações no setor de habitação.

"O número de reclamações quanto a atraso na entrega de imóveis aumentou muito nos últimos meses. Há construtoras com mais de dois anos de atraso na entrega das obras e o consumidor que comprou um imóvel para se ver livre do aluguel ou para investir, fica no prejuízo", diz José Geraldo Tardin, presidente do Ibedec (Instituto de Defesa do Consumidor).

Tardin destaca que "a maioria dos contratos de venda de imóvel na planta prevê cláusula de carência para a entrega da obra, sem que a construtora comprove qualquer fato. Isto coloca o consumidor em uma situação de completo desequilíbrio em relação à construtora, o que o CDC proíbe e a Justiça tem declarado nula este tipo de cláusula".

Para Tardin, pleitear uma indenização nos casos de atraso é um direito que assiste aos consumidores e normalmente é fixado pela Justiça em 0,5 a 1% do valor de mercado do imóvel multiplicado pelos meses de atraso na entrega.

Outra opção para o consumidor é buscar a rescisão do contrato pela inadimplência da construtora, onde teria direito a receber de volta 100% dos valores que pagou e ainda pleitear indenização pelo desfazimento do contrato.

O consumidor José Mendonça, de Brasília (DF), comprou um imóvel na planta com prazo de entrega para 30 de setembro de 2006. Porém a entrega só foi feita em 24 de abril de 2007. Orientado pelo Ibedec, ele recorreu ao Judiciário e em sentença da 11ª Vara Cível de Brasília, obteve a indenização de 0,8% ao mês do valor de mercado do imóvel pelo período em que a construtora atrasou o pagamento.

O Ibedec orienta que os consumidores que se encontram nesta situação podem recorrer à Justiça de duas formas: individual ou coletivamente.

Para recorrer sozinho o consumidor movimentará um processo mostrando o contrato e a publicidade onde conste a promessa do prazo de entrega e confrontará tal prazo com o estágio atual da obra a data da efetiva entrega.

Coletivamente, o Ibedec pode representar os consumidores de um mesmo prédio ou condomínio através de uma única ação. As vantagens são que os consumidores não precisarão adiantar custas e nem honorários periciais caso seja necessário.

O prazo para propor ação que vise indenização pelo atraso na entrega da obra é de até cinco anos contados do atraso.


Por: Portal Exame.com

domingo, 24 de outubro de 2010

Sites dão descontos de até 90%: saiba como fazer uma compra segura


Compra coletiva pode ser boa alternativa, mas requer cuidados.
Consumidores, empresários e especialistas dão dicas de segurança.


A advogada Gisela teve que se disciplinar a fazer metas de consumo para não gastar dinheiro demais em promoções pela internet. Oswaldo montou uma planilha eletrônica especialmente para não esquecer os prazos dos muitos serviços que compra na rede para ele e para a esposa. A fonoaudióloga Camila, tradicionalmente avessa às compras online, superou o receio depois da indicação de amigos e agora adquire tratamentos estéticos em salões que só viu em anúncios virtuais.

Todos eles descobriram um estilo de compras que faz sucesso nos Estados Unidos desde 2008 e só recentemente chegou ao Brasil: os sites de compra coletiva, em que empresas anunciam ofertas diárias com descontos de 50% a 90% em serviços como salões de beleza, teatros e spas, para serem vendidas a um número mínimo de pessoas em apenas 24 horas.

O modelo que cresce no mercado brasileiro é inspirado no norte-americano Groupon, criado há dois anos. Quem liderou a estreia nacional foi o empresário Júlio Vasconcellos, em parceria com Emerson Andrade e Alex Tabor, donos do site Peixe Urbano.

A empresa foi criada em março no Rio e já atende 11 cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Niterói, Campinas e Florianópolis. "O objetivo é chegar a 30 cidades nos próximos dois meses", prevê Vasconcellos.

De olho no potencial de crescimento do mercado, vários novos sites do mesmo tipo surgiram no Brasil, como o Imperdível e o ClickOn. Conhecer as ofertas é fácil: elas estão espalhadas pela web em emails, banners, e principalmente nas redes sociais. Mas como saber se o site é sério e se a compra será bem-sucedida? O G1 ouviu consumidores, empresários e especialistas que dão dicas de segurança.

Pergunte aos amigos
"Fiquei desconfiada. Parece tão bom que você não acredita", conta advogada Gisela Salles, 42 anos, sobre a primeira vez que recebeu um anúncio de oferta de um site de compra coletiva em seu email. Receosa, não deu atenção. Tempos depois, decidiu dar uma segunda chance à novidade quando uma amiga lhe deu de presente o cupom para um jantar de até R$ 60 que havia comprado por R$ 15. "Fui meio com o pé atrás, com uma atitude meio 'desculpa, mas eu tenho um voucher'. Levei meu namorado e deu tudo certo, daí me animei a comprar", diz.

A fonoaudióloga Camila Salata, 31, nunca gostou de comprar nada pela internet. "Prefiro ver o produto pessoalmente, escolher". Só perdeu a resistência pela indicação da irmã, que falou bem do site depois de comprar um presente para a mãe.

Desde então, já comprou sessões de estética e jantares em restaurantes. Em uma das compras, teve um problema na emissão do cupom e usou o grupo do site no Facebook para resolver o problema. Hoje ela se diz feliz com as compras, mas usa a internet só para as compras coletivas. "Ainda não gosto não, prefiro olhar o produto. Só compro nesse caso porque os preços me atraíram", diz.

Vá às redes sociais
Para Júlio Vasconcellos, do Peixe Urbano, procurar referências aos sites em redes como Orkut, Facebook e Twitter pode evitar um negócio infeliz.

"É uma oportunidade de ver se tem muita gente usando o site, a opinião de quem já comprou. Se a loja é grande, conhecida, tem mais chances de ela ser OK", diz.

Conte as cidades
Pedro Guimarães, do site Imperdível, diz que pesquisar a abrangência do site de compras é uma boa estratégia para fugir de empresas falsas. Criado em maio, o Imperdível está em 13 cidades e quer chegar a 25 até o fim de 2010.

"Há uns 15 sites de compra coletiva no mercado, mas só quatro têm abrangência geográfica porque só quatro têm estrutura para isso, o que é muito importante para sobreviver nesse negócio", diz o dono da empresa, que tem atualmente cerca de 30 funcionários.

Examine o site
Bernardo Carneiro, diretor da Site Blindado S/A, empresa especializada em soluções de segurança web, recomenda cuidados antes de cadastrar dados pessoais em sites de compra.

"Em telas que solicitam informações confidenciais, inclusive as de pagamento, verificar se o endereço no browser foi alterado para HTTPS e se o cadeado do browser foi ativado", recomenda. Além disso, é importante verificar se o site e o sistema de pagamento têm algum certificado de segurança.

"O portal pode oferecer condições incríveis, mas precisa assegurar que os dados do cartão de crédito que o consumidor passa ao efetivar uma compra são criptografados. Isso é possível por meio dos selos de segurança exibidos no site", diz.

Reconheça as marcas
Antes da compra, avalie se você confia nas marcas dos produtos que estão à venda no site. "Você tem que se lembrar daquilo que nossas mães nos ensinaram: compre boas marcas. Nomes conhecidos dão mais confiança", diz Pedro Guimarães.

Tenha foco
Oswaldo Bruno conheceu os sites de compra coletiva pela rede, mas não compra qualquer coisa. "Gosto de comprar temakis, sorvetes, e rodízios para mim e para minha esposa", diz. Se arrependeu uma única vez, quando comprou um voucher de temaki mas resolveu comer rodízio ao chegar ao restaurante.

"Me dei mal, pois somando o que paguei lá com o que paguei no site acabei nao tendo vantagem alguma e ainda perdi o desconto. Mas foi erro meu, apesar do rodízio ser um dos piores que já fui", conta. Ele criou uma planilha no Excel para não se perder em meio a tantas compras.

"Na correria do dia a dia podemos nos perder ou até mesmo esquecer de alguma compra que fizemos, ainda mais que compro para mim e para minha mulher. Não tenho valor fixo; se surgirem dez ofertas boas em um mês eu compro todas", diz.

A advogada Gisela, fã de tratamentos estéticos, evita compras que não sejam nessa linha. "Minha amiga outro dia me falou de uma promoção de seis garrafas de champagne por R$ 60: eu vi e pensei não, não estou precisando", afirma ela, que se permite fazer uma sessão de beleza por semana. "Eu acho que se você começar a gastar muito vira um vício, como uma liquidação. Se você não for com um orçamento determinado, compra tudo porque acha barato", diz.

Exija seus direitos
A advogada Mariana Ferreira Alves, do Idec, ensina: "O consumidor que faz a compra pela internet tem sete dias a partir do recebimento do produto em que ele pode se arrepender, recebendo tudo o que ele pagou de volta. Gasto nenhum".

Para ela, contatos da empresa como telefone e endereço devem constar no site e informações claras sobre o número de produtos a serem vendidos.

"Em alguns casos, a informação não é tão clara em relação à quantidade de pessoas que devem aderir àquele produto para valer o preço da promoção. Só assim o consumidor poderá criar uma expectativa", garante.

Se houver problemas, a orientação é procurar o Procon. Pesquise no site do Ministério da Justiça e descubra onde está o Procon mais perto da sua região.

Por: Ligia Guimarães - G1 - Economia e Negócios

Base de celulares cresce 1,08% em setembro

Agora, penetração da telefonia celular chega a 98,98% dos brasileiros.
















Loja da Vivo: empresa continua com a maior fatia do mercado de celulares, 30,14%

São Paulo - A base de celulares no Brasil cresceu 1,08 por cento em setembro sobre agosto, para 191,5 milhões de acessos, de acordo com números divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta sexta-feira.

Em setembro foram adicionadas 2 milhões de novas habilitações, fazendo a penetração da telefonia móvel subir para 98,98 por cento da população, contra 97,96 por cento em agosto. Dos acessos móveis, 82,14 por cento são pré-pagos e os demais, pós pagos.

De janeiro a setembro, a quantidade de novos acessos registrada é de 17,5 milhões, segunda maior já registrada para o intervalo, atrás apenas do contabilizado em igual intervalo de 2008. A Anatel divulga a evolução dos acessos móveis desde 2000.

A Vivo, unidade de telefonia móvel da Telefónica no Brasil, terminou setembro com market share de 30,14 por cento, ante 30,23 por cento em agosto, com um total de 57,7 milhões de clientes.

A Claro, braço brasileiro de telefonia celular do conglomerado América Móvil, terminou o mês passado com 25,47 por cento de fatia de mercado, contra 25,43 por cento em agosto, com 48,8 milhões de assinantes.

A TIM Participações teve o maior ganho em market share do período entre as quatro maiores operadoras. No fim de setembro a operadora tinha 24,52 por cento de participação de mercado, contra 24,25 por cento em agosto, totalizando 46,9 milhões de usuários.

A Oi, na qual a Portugal Telecom fez acordo para adquirir uma participação terminou setembro com 19,51 por cento de participação de mercado, abaixo dos 19,74 por cento em agosto, com quase 37,4 milhões de clientes.

Por: Rodolfo Barbosa, da Reuters.

sábado, 23 de outubro de 2010

Saiba como estudar em Pittsburgh sem sair do Brasil

Instituição de ensino americana oferece dois programas de MBA em São Paulo.















Sede da Universidade de Pittsburgh, nos EUA: Escola abre MBA inédito para o mercado de seguros no Brasil

São Paulo - Em 2011, executivos das seguradoras brasileiras poderão fazer o programa de MBA de seguros da Universidade de Pittsburgh sem sair de São Paulo. O processo de admissão já está com as inscrições abertas.

Desde 1999, a instituição americana oferece cursos de MBA no Brasil. O primeiro, voltado para executivos com experiência em gestão de pelo menos dez anos, começa sua 12ª turma em 2011.

O curso voltado para o mercado de seguros tem duração de 18 meses. Nesse período, os alunos terão aulas voltadas para o desenvolvimento de liderança, estratégias de negócios e análise. Os dois últimos módulos do curso serão ministrados na sede da universidade, em Pittsburgh.

Karla Alcides, diretora da Universidade de Pittsburgh no Brasil, justifica a decisão com o contexto econômico do país. “Com o fortalecimento da classe média no Brasil, a tendência é um crescimento acelerado para o mercado de seguros e isso aumenta a demanda por executivos qualificados”, diz.

Até agosto deste ano, o setor já apresentava um faturamento 16% maior com relação ao mesmo período do ano passado.

A abertura do mercado de resseguros em 2007, até então sob monopólio do governo, também contribuiu para o crescimento de oportunidades para executivos no setor.

“A partir do momento em que há mais resseguradores locais, o setor passa a exigir profissionais mais preparados para fazer as melhores negociações”, afirma Alessandro Jarzynski, CEO da QBE Brasil Seguros, que concluiu em 2005 o Executive MBA oferecido pela universidade.

Para executivos
O Executive MBA, por sua vez, tem duração de 16 meses e é realizado simultaneamente em três cidades diferentes: Pittsburgh, onde fica o principal campus da universidade, Praga, na República Checa e em São Paulo, no Brasil.

Os alunos dos três continentes recebem o mesmo diploma com certificação internacional, além de terem aulas no mesmo formato, professores e conteúdo. A cada ano, os alunos do MBA participam de um fórum nas três cidades que sediam o curso.

participação de palestrantes locais é o único fator que confere um caráter mais regional ao curso. “A cada módulo, convidamos um executivo para apresentar um case que tenha relação com o tema abordado no curso”, diz a diretora da operação brasileira.

Ambos os cursos são realizados a cada quinze dias de sexta a domingo. Ao todo, são 20 horas-aula por fim de semana. A grade curricular do curso Executive MBA pode ser vista no site da Universidade de Pittsburgh.

O processo de admissão é feito com base na análise curricular, cartas de recomendação e entrevistas. É preciso ter fluência em inglês atestada por exames de proficiência em língua estrangeira e, no mínimo, 10 anos de experiência em gestão. O custo total do Executive MBA é de 48 500 dólares. Já do MBA de seguros é de 42 mil dólares.

Outras informações no site da Universidade de Pittsburgh.

Por: Portal Exame

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dieese: 13º salário deve injetar R$ 102 bilhões na economia

Cerca de 74 milhões de brasileiros serão beneficiados neste ano com o salário adicional.

Até dezembro, devem ser injetados na economia brasileira aproximadamente R$ 102 bilhões, em decorrência do pagamento do 13º salário a cerca de 74 milhões de brasileiros que serão beneficiados neste ano. A informação consta de estudo divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor estimado representa cerca de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e engloba os trabalhadores do mercado formal, inclusive os empregados domésticos e beneficiários da Previdência Social, os aposentados e beneficiários de pensão da União e dos Estados.

Segundo o Dieese, o número de pessoas que receberá o 13º salário em 2010 é 5,85% maior que o observado em 2009. O valor estimado, por sua vez, é 20% superior ao número que havia sido previsto no ano passado, de R$ 85 bilhões. De acordo com o Dieese, a retomada das contratações em ritmo mais vigoroso em 2010 foi um elemento importante para que o conjunto de beneficiários do abono de fim de ano tivesse um crescimento maior que o observado em 2009. Os técnicos da instituição estimaram ainda que 4,9 milhões de pessoas passarão a receber o benefício, por terem requerido aposentadoria ou pensão, por terem se incorporado ao mercado de trabalho ou ainda formalizado o vínculo empregatício.

Dos cerca de 74 milhões de brasileiros que devem ser beneficiados pelo pagamento do 13º salário, aproximadamente 28,6 milhões (38,6% do total) são aposentados ou pensionistas da Previdência Social. Os empregados formais (45,4 milhões de pessoas) correspondem a 61,4% do total. Entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada totalizam quase 2,3 milhões, equivalendo a 3,1% do conjunto. Cerca de 1 milhão de pessoas (ou 1,3% do total) são aposentados e beneficiários de pensão da União (regime próprio). Há ainda um conjunto de pessoas constituído por aposentados e pensionistas dos Estados (regime próprio) que vai receber o 13º e que não puderam ser quantificados, segundo o Dieese.

Total pago

Do montante a ser pago com o 13º salário, cerca de 20% dos R$ 102 bilhões (pouco mais de R$ 20 bilhões) serão pagos aos beneficiários do INSS. Outros R$ 71 bilhões (70% do total) irão para os empregados formalizados, incluindo os domésticos. Aos aposentados e pensionistas da União caberão o equivalente a R$ 5,5 bilhões (5,4%) e aos aposentados e pensionistas dos Estados, R$ 4,7 bilhões (4,7%).

A estimativa feita pelo Dieese leva em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a 2009, além de dados do Ministério da Previdência e Assistência Social e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).

No caso da Rais, o Dieese considerou todos os assalariados com carteira assinada, empregados no mercado formal, nos setores público (celetistas ou estatutários) e privado, que trabalhavam em dezembro de 2009 e o saldo do Caged do ano de 2010 (até agosto). Da Pnad, foi utilizado o contingente estimado de empregados domésticos com registro em carteira. Foram considerados ainda os beneficiários - aposentados e pensionistas - que, em agosto de 2010, recebiam seus proventos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e os aposentados e pensionistas pelo regime próprio da União e dos Estados.

Quanto aos valores para a estimativa do montante a ser pago aos beneficiários do INSS, foi usado o total referente a setembro deste ano. Para os assalariados, o rendimento foi atualizado pela variação estimada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) médio de 2010 (até setembro) ante igual período de 2009. Para efeito do cálculo, o Dieese não leva em conta os autônomos e assalariados sem carteira que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, nem os valores envolvidos nestes abonos, uma vez que os dados são de difícil mensuração.

Por: Agência Estado

Os 5 erros mais comuns no planejamento da aposentadoria

Especialista lista os equívocos mais comuns que alguém pode cometer na hora de planejar a tão sonhada aposentadoria.

Para aproveitar a aposentadoria, é necessário organizar as finanças enquanto ativo.

Para a maioria das pessoas, aposentar-se significa o fim de uma vida de trabalho, compromissos com horário, terno e gravata. É o início de uma fase na qual a única obrigação é manter a vida financeira organizada para não ter problemas até o fim da vida.


Juntar dinheiro suficiente para aproveitar a liberdade que a aposentadoria pode proporcionar depende de uma série de medidas que devem ser tomadas ao longo da vida economicamente ativa. Ou seja, economizando e fazendo escolhas inteligentes de investimentos para turbinar a renda mensal é que se obtém uma aposentadoria tranquila.

E são nessas escolhas que a maioria das pessoas acaba por errar as contas. Muitas não conseguem parar de trabalhar na idade desejada ou precisam retornar à labuta diária para arcar com as despesas. Larry Swedroe, blogueiro do site Moneywatch.com, alerta para os cinco erros mais comuns cometidos na hora de planejar a aposentadoria.

1. Superestimar a alta da bolsa

Historicamente, o mercado de ações oferece taxa anual de retorno de cerca de 7%. Por isso, muitos investidores presumem que vão ganhar, no mínimo, essa porcentagem. Comportamentos passados podem ser bons subsídios para entender e estimar o que pode acontecer no futuro. No entanto, quando o assunto é mercado financeiro, a teoria, infelizmente, não se aplica. O retorno real de ações vem de três fontes: dividendos, aumento nos dividendos e mudanças no índice preço/lucro. No entanto, no ano passado, por exemplo, dividendos registraram metade da média histórica, que é de cerca de 4,5%. Esse fato fez com que os economistas estimassem que o retorno real das ações ficasse entre 4 e 5%. Ou seja, quem organizou suas finanças baseando-se na média histórica de 7%, vai ficar sem dinheiro no seu bolso.

2. Não saber quanto de dinheiro irá precisar na aposentadoria


Um estudo conduzido pela Universidade da Geórgia (EUA), em associação com a AON Consulting, concluiu que a maioria das pessoas precisa de cerca de 80% a 90% da renda pré-aposentadoria para viver confortavelmente depois que parar de trabalhar. Já uma outra pesquisa analisou o quanto uma pessoa acredita que vai precisar de renda na aposentadoria e mostrou que 1 em cada 10 pessoas estima que vai precisar menos de 50% da renda antiga para viver confortavelmente, enquanto 3 em cada 10 projetam precisar de 50 a 70%. O ideal, aconselha Swedroe, é considerar que você vai precisar de 100% dos rendimentos obtidos enquanto ativo na fase da aposentadoria.

3. Errar no cálculo da expectativa de vida

Segundo Swedroe, esse é o erro mais comum. Lembre-se que ano após ano as pessoas estão vivendo mais e que a expectativa de vida cresce a medida que envelhecemos.

Ou seja, quando uma pessoa nasce, sua expectativa de vida pode ser de 74 anos, por exemplo. Mas quando esse homem chegar aos 65 anos, sua expectativa já terá saltado para os 81 anos.

4. Subestimar a inflação

Assim que uma pessoa se aposenta, a inflação torna-se muito mais perigosa para o seu pé de meia. Afinal de contas, a pessoa não pode mais contar com a renda integral que recebia enquanto ativo para compensar o aumento dos gastos no cotidiano. A dica é, portanto, investir em títulos públicos corrigidos pela inflação.

5. Ser conservador demais com a aposentadoria

Depois de aposentada, a pessoa tende a tornar-se cada vez mais conservadora em relação aos seus investimentos. No entanto, Swedroe lembra que é preciso diversificar os investimentos. Existem momentos nos quais títulos têm rendimentos ruins enquanto outros investimentos, de renda variável, por exemplo, podem trazer melhores retornos.

E Swedroe alerta que procurar investimentos mais seguros pode fazer com que uma pessoa confunda entre o que lhe é familiar e o que é seguro. Um exemplo são as pessoas que evitam colocar dinheiro em investimentos fora de seu país de origem, pois tem medo que sejam mais arriscados. Na verdade, explica Swedroe, adicionar investimentos internacionais ao seu portfólio pode reduzir o risco da carteira.

Por: Gabriela Ruic - Exame.com

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mac ganha novo sistema operacional Lion e 'netbook' de 1 kg por R$ 3,2 mil

Steve Jobs apresentou prévia de sistema operacional para Macintosh. Chamadas em vídeo poderão ser feitas entre computadores e iPhone.

A Apple apresentou nesta quarta-feira (20) uma prévia de como será a nova versão do sistema operacional da linha de computadores Macintosh, batizada de Mac OS X Lion, que chega no verão de 2011 no hemisfério norte, entre junho e setembro.

Steve Jobs, CEO da companhia, também mostrou novos programas para o ecossistema, que compete com o Windows: o pacote de edição de fotos, áudio e vídeo iLife foi renovado, e o sistema de chamadas Facetime, um dos destaques do lançamento do iPhone 4, passa a funcionar também em computadores da Apple.

O notebook ultraportátil MacBook Air também foi renovado e ganhou uma versão de 11 polegadas e 1 kg, tamanho semelhante ao dos netbooks. No Brasil, ele será vendido a R$ 3,2 mil, com 64 GB de espaço de armazenamento.

O novo OS X Lion, segundo Jobs, traz de volta para o computador as funções desenvolvidas no sistema iOS, que roda no iPhone, iPod Touch e iPad. Assim como os produtos portáteis, o Mac passa a ter uma loja de aplicativos gerenciada pela própria Apple. A instalação simplificada, presente no iOS, também migrou para os notebooks e desktops Macintosh com o novo sistema operacional. A loja virtual chega em até 90 dias, já para o sistema operacional Snow Leopard, vendida atualmente.

A ausência de um sistema de visualização de aplicativos em tela cheia, uma das deficiência do Mac para quem migrou do ambiente Windows, também foi corrigida. Agora, o botão "+", integrado a todas as janelas, não apenas utiliza o máximo de espaço de tela que o programa julga necessário: ao clicá-lo, o usuário faz com que o conteúdo tome toda a tela, sem qualquer moldura desnecessárias.

Netbook da Apple?
O MacBook Air foi redesenhado. A versão de 11,6 polegadas passa a ser o menor notebook da linha da Apple. A máquina, que pesa apenas 1 kg, tem processador Core 2 Duo de 1,4 GHz, 64 GB de armazenamento - em Flash, sem disco rígido tradicional - e 2 GB de RAM. O produto chega às lojas americanas nesta quarta-feira por US$ 1 mil (cerca de R$ 1.650).

As mudanças no projeto pera bateria passa a durar 30 dias em standby. O disco rígido tradicional desapareceu, sendo substituído por memória flash, mais portátil. É o primeiro netbook da Apple?

Não necessariamente: enquanto os "nets" com Linux ou Windows utilizam processadores Intel Atom, com menor potência, o Macbook usa chips Core 2 Duo, mais poderosos. A diferença também se reflete no preço: os netbooks básicos, nos EUA, são vendidos por cerca de um quarto do preço mínimo do novo produto da Apple.

Pacote iLife
O pacote iLife, que combina o organizador de fotos iPhoto, o editor de vídeos iMovie, o player de filmes iDVD, o editor de áudio Garage Band e o gerenciador de sites iWeb, ganhou nova versão, disponível a partir de hoje integrado gratuitamente em todos os computadores vendidos pela Apple. Para usuários antigos, o programa será vendido por US$ 49 nos EUA. No Brasil, onde chegará em cerca de duas semanas, o pacote sairá por R$ 120.

O iLife '11 foi reescrito para rodar em 64 bits, como o sistema operacional Mac OS X. Isso permite que o acesso à memória do computador seja mais eficiente.

Na apresentação, o principal destaque do iLife '11 foi para os sistemas de slideshow do iPhoto, com animações que integram as fotos a mapas criados por meio das informações de GPS integradas a algumas câmeras. O programa também tem visualizações para transformar conjuntos de fotos em galerias que imitam álbuns de papel, com colagens de imagens de tamanho diferente. O usuário pode até enviar o projeto para ser impresso pela Apple. A empresa anunciou também um serviço de impressão de cartões como de Natal e de aniversário.

O iMovie ganhou ferramentas simplificadas para usar efeitos especiais na edição de vídeos. Com alguns cliques é possível incluir replays em câmera lenta, pausas com movilmento estilo "Matrix" e transições entre os clipes. Também há temas para transformar seu vídeo em um "trailer" estilo Hollywood, além de uma ferramenta de criação de storyboards, para facilitar a edição do filme.

O identificador de rostos, que já existia no iPhoto, também migrou para o iMovie. Basta o usuário "ensinar" o computador quem é a pessoa em algumas imagens, e daí pra frente o sistema passa a identificá-la em novos clipes. O programa ainda pega informações do cadastro de endereços para criar automaticamente uma lista de "créditos" ao final do clipe.

Aula de música
No Garage Band '11, foram incluídas ferramentas mais avançadas de gravação de áudio. Uma função batizada de Groovematch permite sincronizar instrumentos gravados fora de ritmo para corrigir uma música. Na edição individual de cada instrumento, também é possível alongar ou encurtar o som de notas individuais, acertando detalhes da música.

Um dos maiores atrativos do Garage Band, as aulas de guitarra, violão e piano, também terá novas funções. Agora, o computador identifica se você está tocando corretamente cada parte da lição, marcando os erros diretamente na pauta musical exibida na tela. É como se o programa virasse um "Guitar Hero", mas com instrumentos de verdade.

Por: G1 - Tecnologia e Games

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bom Bril simula Dilma e Serra

Vestido e caracterizado de Dilma Rousseff e José Serra, o garoto Bom Bril segue a linha do humor para dar graça à campanha.















Bom Bril: "Preferido por 1001% dos brasileiros"

A nova campanha publicitária da Bombril, criada pela WMcCann, traz o ator Carlos Moreno interpretando os dois candidatos à presidência 2010, que foram para o segundo turno das eleições.

Vestido e caracterizado de Dilma Rousseff e José Serra, o garoto Bombril segue a linha do humor para dar graça à campanha utilizando-se do seguinte "jargão político": "Bom Bril, preferido por 1001% dos brasileiros".

O novo filme da Bombril, que começou a ser veiculado no dia 10 de outubro, nos canais abertos, fica no ar até o dia 28, três dias antes de ocorrer a votação para a presidência no dia 31 do mesmo mês.

Por: Portal Exame - Marketing / Notícias

Brasil cria 246.875 vagas formais em setembro

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o total de empregos com carteira assinada ficou abaixo dos 252 mil postos criados no mesmo período do ano passado.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou hoje que o saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no Brasil em setembro foi positivo em 246.875 vagas. Em setembro do ano passado, foram criados 252 mil postos de trabalho formais. O maior volume da série histórica para o mês, no entanto, ainda é o de setembro de 2008, quando houve contratações líquidas de 282.841. Em agosto de 2010, o Ministério registrou 299 mil novas vagas de emprego.

No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a criação de vagas de empregos formais superou as demissões em 2.201.406. Na véspera do Dia do Trabalho, o ministro Carlos Lupi ampliou sua meta de geração de empregos com carteira de 2 milhões para 2,5 milhões em 2010, depois de sucessivos resultados recordes nos meses verificados até aquele momento.

Recorde
O número de vagas de trabalho geradas com carteira assinada de janeiro a setembro deste ano é recorde para o período. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o total de vagas geradas no período foi de 2.201.406. "Já nem falo mais em recorde, já estamos vendo isso há algum tempo e estamos acostumados", disse o ministro Carlos Lupi.

Os melhores nove meses na criação de empregos até então eram os de 2008. Naquele ano, foram gerados de janeiro a setembro 2,086 milhões de postos de trabalho. A meta de Lupi para o ano é a criação de 2,5 milhões de postos de trabalho. Para isso, faltam 298.594 empregos.

"Mantenho a meta porque o resultado de setembro sofreu efeito de sazonalidade. Vamos ter crescimento forte em dois meses, mas queda em dezembro", previu o ministro. No mês passado, foram gerados 246.875 postos.

Por: Célia Froufe - Agência Estado

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Embraer vende até 125 jatos para empresa de Buffett

A Embraer anunciou nesta segunda-feira assinatura de acordo para venda de até 125 jatos executivos Phenom 300 para a NetJets, empresa que pertence à Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffett.

A preços de tabela, o valor do negócio pode superar US$ 1 bilhão. A assessoria de imprensa da fabricante brasileira não soube informar se esse é o maior contrato já assinado pela companhia no segmento de aviação executiva.

Segundo a Embraer, o contrato inclui 50 pedidos firmes e outras 75 opções de compra. O Phenom 300 transporta até 11 ocupantes. O avião atinge velocidade de 839 quilômetros por hora e tem alcance de 3.650 quilômetros.

A NetJets opera no negócio de propriedade compartilhada de aeronaves, permitindo que pessoas e empresas comprem uma parcela de um jato por uma fração do custo do avião. A frota global da NetJets tem mais de 800 aviões, com 13 modelos diferentes.

O início das entregas dos primeiros Phenom 300 à NetJets está programado para 2013. Algumas condições contratuais precisam ser cumpridas até janeiro de 2011. Só então o pedido será incluído na carteira de encomendas (backlog) da Embraer.


As ações da Embraer exibiam alta de 1,5% às 17h44, a R$ 11,37, perto da máxima da sessão. Na mínima do dia, os papéis chegaram a recuar 1,6%.

Por: Cesar Bianconi - Reuters

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sebrae e parceiros promovem mutirão pelo empreendedor individual

A Semana do Empreendedor Individual ocorre nos próximos dias 18 a 23. O objetivo é chamar a atenção e contribuir para a meta de um milhão de registros

A partir desta segunda-feira (18) e até o sábado seguinte (23) o Sebrae terá 110 tendas, distribuídas em todas as capitais brasileiras, orientando trabalhadores por conta própria numa mobilização simultânea para sua orientação e formalização na categoria de empreendedores individuais. Será a Semana do Empreendedor Individual, realizada com apoio de parceiros, como o Ministério da Previdência Social, com o objetivo de ampliar a formalização e contribuir para a maior aproximação possível da meta nacional de 1 milhão de empreendedores formalizados até o fim de dezembro.

Em Natal a tenda do Empreendedor Individual estará na Praça Gentil Ferreira, do bairro comercial do Alecrim. Consultores do Sebrae-RN prestarão esclarecimentos sobre os pré-requisitos e benefícios do programa do Governo Federal. Os interessados poderão se cadastrar no local on line e obter o número do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).

A estratégia é chamar atenção e continuar impulsionando os registros de empreendedores individuais. A mobilização ocorrerá em todas as capitais do País nos locais de maior concentração de informais. Em algumas delas haverá tendas em diversas localidades, como é o caso do Rio de janeiro, que contará com 40 tentas. No Pará elas serão 12, incluindo a capital e outros municípios. O trabalho será apoiado por unidades móveis, em estados que contem com esse serviço, e por 132 lan houses que foram capacitadas e estão habilitadas para atender ao público do EI.

Também estarão disponíveis os pontos de atendimento do Sebrae e a Central de Relacionamento Sebrae (0800 570 0800). Estão previstas ainda equipes de educação previdenciária do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A média de formalização de empreendedores individuais é de aproximadamente 3 mil ao dia, 15 mil por semana e 70 mil por mês.

“Nosso objetivo é ampliar o alcance dessa política, levar proteção previdenciária para esses milhões de trabalhadoras e trabalhadores, tirando-os da informalidade, melhorando a cadeia contributiva e fazendo com que eles cresçam”, disse o ministro da Previdência, Carlos Gabas.

Empreendedor Individual é a figura jurídica que simplifica a formalização de empreendedores por conta própria como pipoqueiros, costureiras e doceiras, entre centenas de outras ocupações, que tenham receita bruta de até R$ 3 mil por mês ou R$ 36 mil por ano. A formalização é feita pela Internet (www.portaldoempreendedor.gov.br), gratuitamente, sem que seja necessário assinar papéis ou entregar documentos na Junta comercial. Formalizado, o Empreendedor Individual passa a pagar uma taxa mensal de 11% do salário mínimo para o INSS, mais R$ 1,00, se do setor da indústria ou comérci o ou R$ 5,00, se prestador de serviços.

Serviço: Agência Sebrae de Notícias RN

Confira algumas dicas para cortar os custos

A maior parte dos micro e pequenos empreendedores não possui um mecanismo de rotina para avaliar e medir os custos e despesas reais da empresa. Isso dificulta a gestão e a tomada de decisões no momento certo. Seja por puro desconhecimento desses conceitos e técnicas ou por considerarem estes controles muito trabalhosos e burocráticos, empresários acabam ficando sem saber qual a verdadeira situação financeira do seu negócio.

Os mecanismos de controle finaceiro podem ser especialmente úteis na hora de cortar despesas. O autor do best seller norte-americano Dobre seus lucros, Bob Fifer, tem ótimas dicas para enxugar os custos e, com isso, aumentar seus lucros. Confira algumas delas a seguir.

Mais dinheiro


1. Comece pelos fornecedores
A melhor maneira de começar a diminuir as despesas é negociar na hora das compras, e ao mesmo tempo dimensionar corretamente qual o volume que será comprado e estocado. Isso permite mais rapidez de giro e é essencial para manter o caixa equilibrado. Por isso, não deixe as negociações nas mãos somente dos encarregados das compras.

2. Eleja um vilão
Alguém tem que ser “chato”. Pode ser o presidente da empresa, um funcionário escolhido para fazer isso, ou até um consultor especialmente contratado para a função. Essa pessoa fará o trabalho de avaliar minuciosamente o custo de cada operação e cada item comprado, principalmente aqueles com maior volume, e definir limites aos preços cobrados pelos fornecedores.

3. Organize concorrências
Quando for adquirir os itens que pesam mais no caixa da empresa, promova uma concorrência entre os fornecedores pelo menos uma vez por ano. Se você simplesmente disser a cada um deles que está fazendo uma concorrência, o efeito é o mesmo.

4. Esgote seus estoques
Estabeleça um padrão para os pedidos conforme o estoque, para que as compras sejam feitas somente quando o estoque for o mais baixo possível. Isso vale para suprimentos de escritório, matéria-prima ou mercadorias para venda. É muito comum encomendar mais do que o necessário, por precaução. Isso enfraquece o fluxo de caixa.

5. Reconsidere os gastos com equipamentos
Antes de trocar os computadores, não pense duas vezS três. Certifique-se de que a troca é mesmo uma necessidade. O investimento pode não justificar o resultado.

6. Não desista no primeiro “não”
As recusas dos fornecedores não significam necessariamente um “não” definitivo. Aceitar a primeira resposta negativa em uma negociação é um erro. Se você repetir sua proposta e suas exigências várias vezes, o fornecedor pode acabar cedendo. Convencer o vendedor de que a transação depende do preço vai garantir um bom negócio para você e para sua empresa.

7. Evite reuniões fora da empresa
Reuniões externas demandam um gasto na maior parte das vezes desnecessário. Além disso, afastam funcionários das atividades mais produtivas.

Por: Débora Carrari - Blog dos Empreendedores

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Crescimento do comércio brasileiro em agosto é o maior em 10 anos

Este foi o oitavo mês consecutivo de crescimento na comparação mensal.

Por Agencia Estado


Rio de Janeiro, 14 out (EFE).- As vendas no comércio brasileiro cresceram 2,0% em agosto na comparação com julho e 10,4% frente ao mesmo mês de 2009, o que representa a maior expansão para este mês nos últimos dez anos, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado elevou a 11,3% a expansão acumulada das vendas do comércio no varejo nos primeiros oito meses do ano. Já o volume de vendas acumulado nos últimos 12 meses aumentou 10,1% frente ao registrado entre setembro de 2008 e agosto de 2009.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, no entanto, o ritmo de crescimento das vendas em agosto (10,4%) foi inferior ao de julho (11,1%) e ao de junho (11,4%).

Segundo o IBGE, as vendas dos comerciantes brasileiros completaram seu oitavo mês consecutivo de crescimento na comparação com os mesmos meses do ano anterior.

Os analistas do órgão atribuíram o bom desempenho do setor em agosto tanto ao aumento do poder de compra dos trabalhadores brasileiros graças à redução do desemprego e ao reajuste dos salários, quanto à queda da inflação.

Os setores que mais aumentaram suas vendas na comparação com agosto do ano passado foram o de alimentos e bebidas, com expansão de 7,2%; móveis e eletrodomésticos (16,7%); artigos de uso pessoal e doméstico (11,7%); tecidos, confecções e calçados (12,8%) e combustíveis e lubrificantes (8,8%).

Também registraram expansão as vendas dos setores de artigos médicos e de perfumaria (12,5%), material para escritório e informática (24,7%) e livros, periódicos e revistas (13,7%).
O volume de vendas de veículos e peças para automóveis cresceu 19,3% frente a agosto do ano passado, graças às ofertas promovidas pelos comerciantes, ao lançamento de novos modelos e à expansão do crédito para o setor.

Os dados do IBGE confirmam que o crescimento econômico brasileiro, previsto para 7,2% em 2010, vem sendo impulsionado principalmente pelo aumento da demanda interna e pelo forte consumo das famílias.

Tropa de Elite 2 espera faturar mais de R$ 28 milhões na 1ª semana

Filme de José Padilha teve uma renda de 14 milhões de reais apenas no primeiro final de semana de estreia.

























Tropa de Elite 2: 1,3 milhões de pessoas assistiram o filme na primeira semana


Em seu primeiro final de semana de exibição, Tropa de Elite 2 quebrou todos os recordes de bilheteria e público do país. Exibido em mais de 700 salas, o filme de José Padilha atraiu 1,3 milhão de espectadores aos cinemas e gerou uma renda de 14 milhões de reais.


O número é comparável aos dos mais fortes blockbusters americanos. Na lista dos filmes de maior sucesso em suas estréias no Brasil, o filme está atrás apenas de Homem Aranha 3, que atraiu 2,7 milhões de pessoas, seguido de A Era do Gelo 3 (2,5 milhões) e Avatar (1,5 milhão).


A estimativa é que a receita de bilheteria do filme ultrapasse 28 milhões de reais na primeira semana de exibição. Cópias piratas da continuação da história do Capitão Nascimento também já começam a aparecer nas ruas das capitais brasileiras - o cuidado para evitar um vazamento do filme antes da estréia, como aconteceu com a primeira versão do filme, foi redobrado.

A liderança das bilheterias de Tropa de Elite 2 nos cinemas no final de semana foi seguida do filme A Lenda dos Guardiões, que faturou 2,6 milhões de reais, e Comer, Rezae e Amar, com renda de 2,3 milhões de reais. O filme Nosso Lar alcançou receita de 913 mil reais no período.


Por: Tatiana Vaz - Exame.com

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O caminho do lixo

Entenda como funciona sistema automatizado e sustentável de coleta já usado em 50 países.

Por Rafael Barifouse


1. O lixo é separado (reciclável, orgânico ou dejeto) e colocado em sacos, que são levados a escotilhas instaladas nas ruas. Novos edifícios também podem tê-las internamente. Cores ou adesivos identificam a escotilha adequada para cada tipo de lixo.

2. Em horários pré-programados, válvulas e exaustores criam uma corrente de ar na tubulação. As comportas das escotilhas são abertas para que os sacos caiam na rede, instalada a dois metros e meio abaixo da superfície.

3. Correntes de até 80 km/h transportam os sacos e só um tipo de lixo percorre o tubo em cada momento. Variações na velocidade do ar indicam entupimento. A desobstrução é feita manualmente por um funcionário.

4. Os sacos são transportados até estações de coleta, que atendem a um raio de até dois quilômetros de distância. Lá, eles são armazenados em contêineres de acordo com o tipo de resíduo. Quando um contêiner enche, ele é acoplado a um caminhão e levado para centros de processamento públicos ou privados afastados da cidade, onde é feita a destinação adequada.

5. Vidro, plástico, metal e papel são reciclados. O orgânico pode gerar biogás e abastecer usinas elétricas. O restante é incinerado para gerar energia, ou aterrado. O processo é repetido de três a quatro vezes por dia. Caso uma escotilha fique cheia antes do previsto, sensores alertam a central para realizar coletas extras.

CONTROLE REMOTO
Criado pela companhia sueca Envac, o sistema automatizado é gerenciado a distância por um ou dois funcionários da prefeitura ou de empresa terceirizada

BENEFÍCIOS
Evita que o lixo fique exposto nas ruas. Reduz a necessidade de caminhões de coleta. Diminui a poluição sonora e do ar e alivia o trânsito

CUSTO
A instalação custa entre 1 milhão de euros (um edifício pequeno) e 50 milhões de euros (área residencial de 18 mil habitantes). O sistema, segundo a empresa, reduz de 30% a 40% os gastos com a coleta

APLICAÇÃO
A tecnologia estreou em 1961, em um hospital sueco. Hoje, 120 cidades em 50 países têm alguma versão do sistema. Estocolmo, Londres, Barcelona e Montreal estão implantando redes urbanas completas

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Desafios para o gigante decolar

Por: Renata Moura - Jornal Tribuna do Norte

De dentro das indústrias, ou de fazendas do Rio Grande do Norte, toneladas de produtos saem, por mês, direto para a estrada, com destino á exportação. Uma frota com aproximadamente 14 mil caminhões transporta as mercadorias para o destino final ou para portos e aeroportos de onde serão embarcados para outros estados e países. Entregar os produtos ao
s compradores, sobretudo aos que estão no mercado internacional, tem sido, porém, difícil. E oneroso. O problema é que, com infraestrutura local limitada, os exportadores precisam pagar frete e perder tempo no escoamento. Tem sido assim há anos. E, para que haja mudanças, uma série de desafios precisarão ser vencidos pelo novo governo eleito.

O Aeroporto de São Gonçalo, que deverá começar a funcionar em 2013, terá um terminal de cargas com capacidade para movimentar 13.522 toneladas em 2038

Um dos principais desafios está diretamente ligado ao futuro Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante. O empreendimento vem sendo construído há mais de uma década no estado e é visto como potencial impulso à atividade exportadora, entre outras razões, porque abre perspectivas de aterrizarem no estado aeronaves específicas para cargas, o que não ocorre hoje e encarece o transporte dos produtos que seguem para o exterior por via aérea. Sem aeronaves próprias para transportá-los, esses produtos são remetidos para os mercados compradores dentro dos porões das aeronaves que fazem o transporte de passageiros.


A limitação é um empecilho ao transporte de grandes volumes por esse modal. E é uma das razões para que a maior parte das mercadorias produzidas no Rio Grande do Norte seja transportada por rodovias ou por meio de portos, não necessariamente do estado, diz o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas, Sebastião Segundo Dantas. Ele calcula que apenas 2% das mercadorias transportadas por caminhões cargueiros do estado hoje sejam escoadas por via aérea. Por mês, a frota transporta 1 milhão de toneladas ao todo. “Muitos dos produtos vão daqui para portos e aeroportos em Recife ou no Ceará para só depois seguirem para seus destinos. A estrutura no Rio Grande do Norte é pequena para as exportações”, diz Dantas, estimando que o volume exportado por aviões poderia chegar a 30%, 40% do total, dependendo da estrutura e dos custos oferecidos ao exportador.


Como o Aeroporto de São Gonçalo será privatizado, essas “ofertas” dependerão do investidor que receberá a concessão do empreendimento e que irá, além de terminar de construí-lo, administrá-lo por um período estimado em 28 anos. Já é possível imaginar, porém, a estrutura que estará à disposição dos importadores e exportadores.


De acordo com estudos preliminares de engenharia conduzidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o novo aeroporto deverá movimentar, entre importação e exportação, 7.901 toneladas em 2024 e, nesse período, terá um terminal de cargas com área de 3.450 metros quadrados. Para 2038, a projeção é ter uma área de 5.950 metros quadrados e uma movimentação de 13.522 toneladas. “Mas o novo aeroporto em si não resolve nada. Isoladamente, ele não representa uma solução”, diz a diretora da Sociedade Brasileira de Logística (SBL), Karla Motta. Ela observa que “o aeroporto é um ponto de entrada e saída de mercadorias. É o núcleo do projeto, mas no entorno dele é preciso que se implante uma série de equipamentos para viabilizar seu uso”. “É preciso haver equipes preparadas, vias de acesso, empresas de operação logística. Mas também não adianta ter tudo isso se não tiver fluxo de cargas e esse fluxo depende de uma integração desse aeroporto com outros aeroportos de origem e destino dessas cargas. Se não houver essa integração o aeroporto cairá em desuso”, alerta.


Entrevista: Karla Motta - Diretora da Sociedade Brasileira de Logística.


O transporte de cargas por via aérea deverá crescer no Rio Grande do Norte com o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante?

Sim, desde que exista prioritariamente a infraestrutura física, a equipe capacitada para as operações, o entorno dotado de operadores, transportadoras e prestadores de serviços, assim como vias de acesso ao Complexo Aeroportuário pelos demais meios de transportes. No entanto, a existência de recursos para o funcionamento do aeroporto não é suficiente para a existência de negócios. O aeroporto só “decolará” se existir uma política que direcione para ele os fluxos de entradas e saídas de cargas internacionais, possibilitando que ele se transforme em um HUB. Para que isto ocorra, é fundamental a articulação com outros terminais aéreos, operadores logísticos, grandes exportadores e importadores mundiais. É preciso que seja elaborado um plano diretor para esta logística, um projeto integrado para que as atividades ocorram a contento. E este projeto precisa de um “dono”, de uma equipe técnica capacitada, designada especialmente para alcançar este objetivo.


Como, na prática, o Aeroporto de São Gonçalo vai melhorar a vida do exportador?

O Complexo Aeroportuário de São Gonçalo do Amarante é projetado com foco no transporte aéreo de cargas, o que alterará completamente a relação entre os exportadores e as empresas de aviação. Haverá aviões dedicados exclusivamente ao transporte de mercadorias, elevando a disponibilidade de espaço e reduzindo os custos de transportes. É preciso captar investidores, como operadores logísticos de grande porte, que se instalem e prestem serviços no entorno. Medidas como a implantação de vias de acesso rodoviário, reativação das ferrovias do Estado e adaptação dos portos estaduais a esta nova realidade favorecerão os fluxos de cargas e os exportadores, que hoje sofrem muito com as restrições infraestruturais.

sábado, 9 de outubro de 2010

Huawei quer vender 1,4 milhão de celulares neste ano

Empresa pretende trazer até dez modelos de celular para o país este ano, além de um tablet com sistema operacional Android.

Por Viviane Maia

A fase “beta” da área de celulares da Huawei chegou ao fim. A empresa especializada em soluções de redes de telecomunicações informou nesta sexta-feira (08/10) que está no mercado de telefonia móvel brasileiro “para valer a partir de agora”.

A companhia já estava presente no mercado no país, principalmente como fornecedora de aparelhos para operadoras, chamado white label. Agora, chegará também ao varejo.

Entre os motivos apontados, além do crescimento do mercado – espera-se que o número de acessos de telefonia móvel no país ultrapassará o total de pessoas - esta a redução da margem de lucro da área de modem.

“A margem vem caindo drasticamente e, por isso, achamos importante apostar oficialmente na área de celulares”, afirma Marcelo Najnudel, gerente de marketing para terminais da Huawei. “Mas não devemos abandonar o segmento de modem”.

A meta da companhia para esse mercado – após sua entrada definitiva – é vender 1,4 milhão de aparelhos ainda neste ano e está apostando no Natal como sua principal estratégia. Para isso, a empresa pretende trazer dez novos modelos de celular para o país até o Natal. Por enquanto, a companhia apresentou hoje apenas quatro celulares e dois modems. Desses aparelhos móveis, dois contam com entrada para dois chips, chamado Dual SIM, que permite ao usuário utilizar duas linhas telefônicas. Os preços no varejo variam de R$ 279 a R$ 369.

Entre os modems, as novidades estão em um produto que conecta até cinco equipamentos simultaneamente à internet 3G por meio de conexão Wi-Fi e outro que transmite imagens de TV digital em alta definição. Ambos chegam no início de novembro pela operadora Vivo e ainda não têm preço definido.

No ano passado, a empresa vendeu 2,2 milhões de modems e espera atingir a marca de 3 milhões de aparelhos de conexão.

Mesmo apostando fortemente no mercado local, Najnudel afirmou que a Huawei não deve optar por fabricar celulares e modems no Brasil. “Não vale a pena. A China se mostra ainda muita vantajosa para a fabricação”.

Android

A Huawei, que faturou US$ 1,2 bilhão no Brasil em 2009, está em negociação com as operadoras para lançar novos aparelhos que rodem com o Android, sistema operacional do Google. “Não podemos deixar de oferecer celulares com esse sistema. A aceitação é muito forte”.

Rodando no mesmo sistema, mais especificamente no Android 2.1, a companhia está lançando um tablet com tela de sete polegadas sensível ao toque, formato de tela 16x9 wide screen e acesso à 3G , que permitirá fazer ligações com ajuda de fone de ouvidos. Além disso, o aparelho conta com uma câmera para fazer videoconferência. No entanto, os fanáticos por tecnologia devem se acalmar. “Não há previsão de quando o tablet será vendido e nem por quanto”, afirma o executivo.